TECNOLOGIA: Facebook admite coletar dados de pessoas sem perfil na rede social
Essa foi uma das perguntas a que Zuckerberg não soube responder quando passou por audiências no Congresso dos EUA.
No texto, Baser comentou as “cerca de 40 perguntas” que o presidente da empresa, Mark Zuckerberg, deixou sem resposta em sua audiência declaração perante o Congresso dos Estados Unidos na semana passada para esclarecer como a rede social assegura a privacidade de seus 2,1 bilhões de usuários.
O executivo tentou responder quatro delas. Ao tratando da questão “Quando o Facebook obtém dados sobre pessoas de outros sites ou apps?”, Baser afirmou:
“Quando você visita um site ou aplicativo que usa nossos serviços, nós recebemos informações, até quando você está desconectado ou não possui uma conta do Facebook.”
A coleta de dados pela rede social foram de sua plataforma é feita quando um internauta:
- Em sites de outras empresas, “curte” ou “compartilha” algum conteúdo no Facebook;
- Usa sua conta na rede social para se registrar em um site ou aplicativo;
- Acessa um serviço que é cliente de anunciantes do Facebook.
De acordo com Baser, essa prática é habitual no setor e é feita por outras grandes empresas.
“Twitter, Pinterest e Linkedin têm botões de ‘curtir’ e de ‘compartilhar’ similares, para ajudar as pessoas a divulgarem coisas. De fato, a maioria das páginas da internet e aplicativos enviam a mesma informação para várias empresas a cada visita”, afirmou.
O diretor diz que o Facebook consegue incluir informações sobre endereço IP do usuário, navegador ou tipo de sistema operacional utilizado, “porque nem todos os sistemas e dispositivos operam com as mesmas caraterísticas”. Os dados são usados para que o Facebook melhore seu “conteúdo e publicidade”.
Estas esclarecimentos acontecem depois da semana passada, quando Zuckerberg compareceu ao Senado e na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos para dar explicações pelo escândalo de Cambridge Analytica.
A consultoria política, que trabalhou para a equipe de Donald Trump durante a campanha presidencial norte-americana de 2016, usou as informações dos usuários do Facebook para desenvolver um programa destinado a antecipar as decisões dos eleitores para conseguir influenciá-los.
Fonte: G1
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