REGIÃO: Picada de escorpião pode ser causa da morte de menino de 8 anos

João Victor de Paula Souza morreu na tarde desta terça-feira, após dois dias internado no Hospital das Clínicas; corpo será enterrado às 13h, no Bom Pastor

O menino João Victor de Paula Souza, 8 anos, que teria sido picado por um escorpião no último domingo (29), morreu no início da tarde desta terça-feira (1º). O corpo dele está sendo velado na casa onde morava com a família, no Jardim Salgado Filho, zona Norte de Ribeirão Preto, e será enterrado às 13h no Cemitério Bom Pastor.

A imprensa, o tio Francisco Carvalho de Paula, 19, disse que no dia do fato algumas pessoas limpavam um espaço de terra, próximo às 11 horas, e o menino pediu para ajudar. Logo depois, teria atravessado a rua e sentado na calçada, reclamando de dor no pé.

“Primeiro, ele disse que tinha sido picado por algum bicho, mas não viu o que era. Depois, começou a chorar, dizer que estava sentido a perna inteira dormente e até a vomitar. Foi aí que corremos com ele até em casa. Minha irmã disse que o dedo dele sangrava muito”, explica Francisco.

Ele foi levado até a UBDS do Quintino Facci 2, mas, por falta de pediatra, precisou ser transferido para o Hospital das Clínicas, onde ficou internado até a tarde de terça-feira (1º).

Lá, a possibilidade de a reação ter sido causada por picada de escorpião foi levantada e tratada com o soro indiciado. A assessoria de imprensa do HC confirmou a internação e disse que a morte foi registrada às 12h45. A causa da morte ainda não foi divulgada pelo IML (Instituto Médico Legal).

Abalados

Muito abalados, os pais, Mário Thiago Silva Souza e Luzirene Carvalho, preferiram não dar entrevistas. Na casa da família, a movimentação de amigos, parentes e, principalmente, crianças era grande na sala principal, onde o caixão foi montado. Todos lamentavam a morte repentina do menino.

Fátima Eva de Almeida, 47, mora há poucos metros de distancia e acompanhou o crescimento de João Vitor nos últimos dois anos. “Era um bom garoto. Não dava trabalho pra ninguém, vivia brincando com os amigos e ajudando a todos”, destaca. Ele era o segundo de quatro irmãos.

Amigo da família, o marceneiro Enilson Mota, 34, reside em uma casa no mesmo terreno e diz que ainda não consegue acreditar no que aconteceu. “A mãe dele está destruída e segue a base de remédios. Deve ser por isso que preferiu fazer o velório e se despedir aqui”, conta.

Fonte: acidadeon.com