REGIÃO: Pedreiro é preso por suspeita de atear fogo à ex-namorada, morta após 4 dias internada
José Fonseca Mendes, de 32 anos, disse na delegacia que não aceitava o fim do relacionamento. Corpo de Vera Lúcia Coutinho, de 46 anos, foi enterrado sob forte comoção nesta quarta-feira (22).
Suspeito de atear fogo à ex-namorada, que morreu na madrugada desta quarta-feira (22), o pedreiro José Fonseca Mendes, de 32 anos, foi preso durante a tarde, ao se entregar à Polícia Civil em Franca (SP). A Justiça decretou a prisão preventiva dele.
Vera Lúcia Coutinho, de 46 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu após quatro dias internada em estado grave na Santa Casa de Franca (SP). O corpo dela foi enterrado durante a tarde, sob forte comoção de amigos e familiares.
“Ele não tinha o direito de fazer isso. Ainda mais com ela, uma pessoa direita, trabalhadora, vai fazer falta para a mãe e o pai, porque ela ajudava a cuidar dos dois. Ninguém imaginava isso, não passava pela nossa cabeça”, disse José Antônio Coutinho, primo da vítima.
Vera foi atacada pelo ex-namorado, quando saía de casa na tarde de domingo (19). Ela estava dentro do carro, no banco do motorista, quando Mendes chegou ao local em uma bicicleta elétrica, jogou etanol sobre ela e ateou fogo.
“Na hora que ela passou o cinto, ele chegou e atacou. Jogou álcool, sem defesa. Ela amarrada ao cinto e o fogo pegando”, contou o irmão da vítima, José Carlos Coutinho. “Meu sobrinho foi para cima dele, deu um soco. Ele pegou uma faca e queria enfiar no meu sobrinho”, disse.
O pedreiro fugiu após o crime. Vera foi socorrida e internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa. Coutinho afirmou que a irmã e o pedreiro namoraram por 12 anos, mas o relacionamento terminou porque ele era usuário de álcool e drogas.
Depois disso, há cerca de seis meses, Vera passou a se relacionar com outro homem e os dois decidiram morar juntos. Coutinho disse que Mendes passou a ameaçá-la porque não aceitava a separação e o fato de a ex estar namorando outra pessoa.
“Ele foi ao apartamento dela e danificou tudo. Deve ser ciúmes, não aceitava ela ter arrumado outra pessoa. Ele não queria perdê-la. Ele voltou para a igreja para ver se ela voltava para ele, parou de beber. Mas, ela não queria mais, acho que ela estava cansada”, disse.
Investigação
Chefe da investigação do caso, o delegado Márcio Murari disse que Mendes responderá por homicídio triplamente qualificado, sendo o feminicidio uma das qualificadoras. Ao se apresentar na delegacia, o pedreiro tinha marcas de queimaduras no peito e pescoço.
“Logo após o crime, ele se evadiu e, inclusive, chegou a se queimar também. Ele disse que fugiu por uma mata e chegou a passar próximo a algumas delegacias na intenção de se entregar, mas depois desistiu, ficou receoso e aguardou uns dias”, afirmou.
Fonte: G1
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