BARRETOS: Pintor é preso por tráfico após cliente tentar se esconder da polícia em sua casa

O pintor de paredes J.V.V.A., 24 anos, morador no bairro Christiano Carvalho, foi preso pelos Policiais Militares, sargento Carvalho e soldado Salinas, os quais também apresentaram na delegacia o investigado A.S.F., pintor de paredes, morador no Conjunto Batista Ananias.

Em relato os Militares informaram que estavam em patrulhamento pelo bairro Christiano Carvalho, quando se depararam com o investigado em atitude suspeita, conduzindo uma bicicleta, e quando ele percebeu a presença da viatura policial, foi com a bicicleta até a casa do indiciado, desobedecendo a ordem de parada dada pelos policiais.

Ao chegar em frente à residência, ele abandonou a bicicleta na via pública e correu para o interior da casa, sendo acompanhado pelos policiais que também adentraram ao imóvel, onde ele foi abordado.

Questionado sobre os fatos o investigado disse que entrou naquela casa, pertencente ao indiciado, o qual é seu conhecido, e que já havia comprado entorpecente dele, porque achava que iria ser preso por mandado de prisão sobre pensão atrasada.

O indiciado J.V.V.A., foi localizado debaixo da cama de seus pais e em revista que foi acompanhado por seus familiares, os Militares encontraram dentro do guarda roupa dele, uma porção de uma cocaína com peso de 51,50 grama, enquanto que no banheiro do quarto dos pais do indiciado, no sexto de lixo, foi localizado um pano preto, de limpar óculos, e em seu interior foram localizados 54 pinos com cocaína, com peso de 38,50 gramas.

Na geladeira foi localizado uma porção de uma erva esverdeada, semelhante a maconha, com peso de 26 gramas, que estava envolta em filme plástico, no armário da cozinha foram localizadas três munições intactas, do calibre 22 e o porta rolo de papel filme usado.

Dentro da carteira do indiciado havia a quantia em dinheiro de R$2.490,00, e quando indagado a respeito das substancias, munição e dinheiro, o indiciado respondeu que os pinos e a maconha eram para seu consumo, alegando que a cocaína prensada, foi dispensada no chão pelo investigado, e que veio a guardá-la no guarda roupa, sendo o dinheiro fruto de seu trabalho, mas não apresentou nenhum comprovante.

Quanto as munições o indiciado afirmou que já teve um revólver calibre 22, mas já o vendeu e guardou as munições para fazer um colar, e sobre o filme plástico ele não disse nada.

Na delegacia o caso foi registrado pelo escrivão Lucio Scannavino, tendo o delegado, Dr. Cesar Aparecido Martins, ratificado a prisão do indiciado, que foi recolhido em uma das celas da cadeia de Barretos.

Quanto ao investigado A.S.F., por não ficar comprovada eficazmente sua participação, ele foi ouvido em depoimento e liberado, para que os fatos sejam melhor apurados pelo setor de investigação.