REGIÃO: Em vídeo, ex-namorado de adolescente assassinada confessa crime
O acusado Luan Carlos Inácio Ferraz conta que planejou crime após descobrir que estava sendo traído; jovem de 21 anos diz estar arrependido de crime
Em um vídeo gravado pela Polícia Militar, Luan Carlos Inácio Ferraz, 21, confessa ter planejado matar Raíssa Cintra Rosa, 17. A adolescente foi assassinada a facadas na manhã de domingo (1º) na rodoviária de Guará.
Luan Carlos Inácio Ferraz foi preso em flagrante pela Polícia Militar, oito horas após o crime, em um canavial da rodovia Anhanguera, próximo à ferrovia de Guará.
No vídeo, Luan relata que havia dormido na casa de Raíssa após um pedido da mãe e avó dela. “A gente tava largado, aí fui lá porque a mãe dela e a vó dela pediu pra eu ir lá pra ver se a gente conversava, ver se a gente se entendesse (sic)”, diz Luan.
Ele afirma que, após descobrir por uma irmã de Raíssa que a adolescente o estava traindo, ele começou a planejar o assassinato. Luan pediu para a vítima levá-lo até a rodoviária e pegou uma faca na casa dela. O acusado concorda, quando a pessoa gravando o vídeo pergunta se naquele momento, ele já tinha intenção de matá-la.
“Aí ela me levou na rodoviária, eu tava indo embora e perguntei pra ela, uma última vez, se ela ia me dar outra chance ou não. Ela falou que não. Eu tava de cabeça quente. Aí aconteceu o que não queria que acontecesse. Eu não queria ter feito isso, ter tirado a vida dela (sic)”, confessa.
Namoro
Raíssa e Luan se conheceram há dois meses pela internet, segundo a mãe da adolescente, Mariana Cintra, de 32 anos.
Segundo Mariana, Luan era ciumento e possessivo. “Foi muito pouco tempo de namoro para ele ser tão doentio assim. Não faz sentido tirar a vida dela. É muito difícil pra mim”.
Mariana afirma que sempre presenciava as atitudes ciumentas do garoto. Segundo ela, ele emburrava do nada. “Cada um sentava em um canto e eu sempre perguntava pra ela: o que foi? E ela me respondia: não sei, mãe. Meia hora depois ele ia pedir desculpas pra ela”, disse. “Ele é uma pessoa doente e tem que se tratar. Ele não tinha o direito de tirar a vida dela.”
Mariana afirma que a prisão do rapaz em nada ameniza a sua dor. “Isso não traz a vida dela de volta. O que eu queria é ter a minha filha comigo ao meu lado. Perdi o meu mundo, a minha princesa”.
Raíssa era o braço direito de Mariana. “Sempre me ajudava e era minha companheira! Ela era uma menina calma, sorridente e não tinha tristeza com ela”. O sonho da garota era cursar uma faculdade de enfermagem. “Este ano eu ia começar a pagar uma faculdade para ela e agora tudo acabou. Foi destruído”, disse a mãe.
Fonte: acidadeon.com
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