REGIÃO: Voluntários produzem e doam protetores faciais aos profissionais de Saúde
4 de maio de 2020 615 Visualizações

REGIÃO: Voluntários produzem e doam protetores faciais aos profissionais de Saúde

Em um mês, projeto já entregou cerca de 2,5 mil equipamentos de proteção contra o novo coronavírus para profissionais de 12 cidades da região.

Um grupo de empresários, engenheiros e voluntários de Sertãozinho (SP) uniu conhecimentos para produzir e doar protetores faciais aos profissionais de Saúde da cidade e da região. Em um mês, o projeto entregou cerca de 2,5 mil equipamentos de proteção contra o novo coronavírus para médicos e enfermeiros em 12 municípios.

As peças são produzidas em oito impressoras 3D e também manualmente, com moldes específicos para cada kit. O projeto foi idealizado pelo engenheiro eletrônico Edner Pontes, que ouvindo relatos da filha, que estuda medicina, e de amigos que trabalham na área, buscou recursos para começar a montar os kits de protetores de rosto.

“A preocupação no nosso caso era de pai e mãe, de a filha estar equipada onde ela está estudando. Mas quando você muda pra sua realidade local e vê que você tem amigos e que as pessoas que procuraram disseram que tinham colocado o pedido [do protetor facial], que voltou e não havia material para ser entregue”, lembra.

Com o apoio dos empresários Jean Carlos e Joyce de Lima, donos de uma empresa de automação que produz equipamentos de proteção para trabalhadores do setor sucroalcooleiro, iniciaram o projeto para a confecção dos protetores faciais também para os profissionais de Saúde.

“A gente vê que o nosso papel não é só atender a parte agrícola. Com tanta gente precisando, principalmente os profissionais de Saúde, a gente pensou: podemos ajudar também”, conta a empresária.

A ideia atraiu outros voluntários, o grupo aumentou e conta atualmente com 60 pessoas, que ajudam com matéria prima, dinheiro ou na confecção e montagem dos kits. Com tanta gente apoiando, o projeto precisou ganhar mais agilidade. O projetista mecânico Warner Henrique Machado é um dos voluntários e desenhou as peças e moldes para desenvolver o trabalho também manualmente.

“A impressora 3D é uma maquina lenta, que é feita para prototipagem. Agora a gente usa em um processo de produção artesanal. Aqui, você ganha muita velocidade e praticamente triplicou a nossa produção”, explica.

Os voluntários montaram uma linha de produção e, depois de prontas, as peças são separadas em kits e vão para a casa de outras famílias onde serão montadas. O produto é leve e pode ser usado várias vezes.

“Atendemos aproximadamente 12 cidades. Acho que herói tem que ter armadura também. Nada mais justo que eles possam estar combatendo o vírus devidamente equipados para que retornem com segurança para suas famílias”, diz Edner.
Para ter acesso aos arquivos e moldes, se voluntariar ou informações sobre o projeto podem ser obtidas pelo telefone (16) 98123-0531.

Fonte: G1

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