REGIÃO: PM é recebida a garrafadas em ‘pancadão do funk’ no Parque Ribeirão
Militares tiveram de usar bomba de gás e balas de borracha para dispersar agressores
Policiais militares foram novamente recebidos com pedras, garrafadas e fogos de artifício lançados por frequentadores de um baile funk na rua Floriano Leite Ribeiro, no Parque Ribeirão (zona Oeste), na madrugada desta segunda-feira (1). Na noite de Natal foram registrados os primeiros incidentes.
Segundo a polícia, foi necessário usar bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os supostos agressores. Ninguém se feriu.
O tenente da Polícia Militar, Francisco Wohnrath, explicou que a polícia foi ao local por volta das 19h deste domingo (31) e desmontou o palco e a aparelhagem de som no meio da via pública. O argumento utilizado foi a inexistência de autorização da Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano) para a realização do evento.
Foram apreendidas quatro grandes caixas térmicas com cerveja e refrigerante, já que não foi apresentada a nota fiscal que comprovava a propriedade das bebidas.
No momento posterior à apreensão, segundo a polícia, o vereador Adauto Marmita (PR) foi até o local, assumiu ser o promotor do evento e apresentou uma nota fiscal contendo a discriminação das bebidas. No entanto, foi orientado pelos policiais a buscar o produto apreendido na Fiscalização Geral da prefeitura somente na terça (2).
Improviso
Mesmo com a interdição, feita no início da noite, a festa ocorreu de maneira improvisada, sem palco. No entanto, alguns vizinhos ligaram para a polícia denunciando perturbação de sossego, inclusive com disparo de armas de fogo.
A polícia, então, voltou ao local por volta da 1h30 desta segunda-feira (1) e flagrou o “pancadão” em carros com volume de som que foi considerado alto.
Troncos
Houve confronto, mas ninguém ficou ferido. Segundo a polícia, os organizadores teriam colocado troncos na via pública para dificultar a chegada das viaturas durante a madrugada.
“Quando voltamos ao local, ainda havia mais de 500 pessoas”, afirmou o tenente Francisco Wohnrath.
Durante a operação, os policiais apreenderam duas motocicletas com o chassi raspado que seriam produto de furto ou roubo. Ninguém foi preso.
‘Essa festa tinha 20 anos’, lamenta moradora
Uma moradora, que preferiu não se identificar por medo de represálias, comentou que o baile funk promovido no réveillon na rua Floriano Leite Ribeiro é um evento tradicional realizado há tempos.
“Era só uma festa, faz 20 anos que fazemos e nunca tinha acontecido isso. A vizinhança ajuda a pagar e levaram tudo: água, refrigerante e cerveja. Ficamos no prejuízo”, lamentou.
A moradora criticou a postura da Polícia Militar ao voltar ao local depois de ter desmontado o palco e levado as bebidas.
“Já chegaram xingando, jogaram balas de borracha e tinha um monte de criança. Quebraram o jogo de luz do DJ que iria se apresentar no palco”, afirmou. Parte do palco desmontado pela polícia ainda estava na calçada na tarde de ontem.
“Nem quiseram saber se tinha criança ou não, já chegaram jogando bombas de efeito moral e atirando balas de borracha”, comentou outro morador.
Natal também registrou choques de moradores com pm
Na madrugada do Natal, os policiais tiveram que usar bombas de efeito moral para dispersar a aglomeração de pessoas que perturbavam o sossego dos moradores do Parque Ribeirão.
Na ocasião, cerca de 30 policiais foram ao local – um campinho de futebol no cruzamento da rua José Proni com as ruas Júlio Ribeiro e Manuel de Macedo. Segundo a polícia, eles foram recebidos com garrafadas e pedradas. Um dos indivíduos teria jogado um coquetel molotov contra o policiamento, mas atingiu a moto de um frequentador da festa.
Em seguida, parte dos frequentadores se reuniu em um posto de combustíveis na avenida Cásper Líbero, ainda no Parque Ribeirão. A Polícia Militar foi novamente acionada porque vizinhos teriam ouvido barulho de tiros.
A polícia foi até o posto e as pessoas evacuaram a área. Um carro Fiat Palio preto foi abandonado no local, que foi constatado ter sido roubado na noite anterior. Nenhuma pessoa foi presa, e não foi comprovado o porte de armas pelos frequentadores.
Fonte: acidadeon.com
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