1 de junho de 2021 628 Visualizações

REGIÃO: Pai registra queixa após filha tomar choque em poste próximo à escola

Quatro dias após uma garota de 11 anos sofrer uma descarga elétrica em poste de iluminação de metal, um engenheiro da CPFL de Rio Preto se dirigiu ao local para desligar a eletricidade. O acidente aconteceu na última sexta-feira (28) por volta das 18h30.

Bruno Ribeiro Andrade, de 39 anos, é pai da vítima e procurou a Central de Flagrantes na segunda-feira (31) para registrar queixa e informar que sua filha, que estava brincando enquanto caminhava com a mãe, segurou o poste de iluminação, momento em que recebeu uma descarga e permaneceu “grudada”.

“Minha filha estava brincando enquanto elas caminhavam, e quando ela pediu ajuda, de primeiro momento minha esposa pensou até que era parte da brincadeira”, disse.

Na data do acidente uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada ao local, onde realizou os primeiros socorros da criança. A vítima sofreu queimaduras em seu pulso e perna direita, como também apresentou ter febre e dores de cabeça.

Para os policiais, Bruno informou que trabalha com automação industrial e por isso conseguiu realizar testes no poste que constataram que o metal estava energizado em 655 volts, sendo que no mesmo dia ele comunicou a CPFL sobre o ocorrido.

Por fim foi informado que na data da segunda-feira ele retornou ao poste para conferir se as devidas providências foram tomadas, sendo que a voltagem do metal permaneceu a mesma, por isso voltou a ligar na empresa responsável e optou por registrar o boletim de ocorrência na Central de Flagrantes.

Andrade ainda informou que o poste está próximo a uma escola e que corre o risco de outras crianças sofrerem lesões por causa de brincadeiras que possam levar as crianças a agarrarem e abraçarem o poste.

Nesta terça-feira (1) um engenheiro e o coordenador da CPFL compareceram ao endereço para verificar a voltagem do poste, sendo informado para Bruno que a responsável pelo poste é a prefeitura. O poste teve o contato de energia desligado.

O jornal DHoje entrou em contato com a prefeitura para mais informações sobre o caso e aguarda um retorno.

Na Central de Flagrantes o caso foi registrado como lesão corporal culposa e será investigado pelo 7º Distrito Policial.