REGIÃO: Após reclassificação, Prefeitura de Ribeirão Preto, SP, libera volta às aulas na rede particular

O anúncio da retomada gradual contradiz as regras estabelecidas pelo governo do estado. Isso porque as 26 cidades da Diretoria Regional de Saúde (DRS 13) foram reclassificadas na fase amarela do Plano SP nesta sexta-feira.

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, após a saída da fase laranja, a região precisa permanecer 28 dias consecutivos na etapa mais flexível antes de liberar as escolas. A atualização, de acordo com o governo, significa que a regional deve recomeçar a contagem do zero a partir de hoje.

Mas, de acordo com o prefeito Duarte Nogueira (PSDB), não houve uma reclassificação, mas sim uma reavaliação do Comitê de Contingência da Covid-19 no resultado que levou a região no dia 4 de setembro à fase laranja.

“Ribeirão Preto foi mantida na amarela. Essa é a interpretação que nós temos e aquela que foi levada em consideração para produzir os nossos decretos.”

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico informou que as prefeituras precisam seguir as determinações do decreto estadual.

Além do funcionamento das escolas privadas, a Prefeitura de Ribeirão Preto estipulou regras para a realização de eventos em espaços como buffets, autorizados a funcionar já a partir de segunda-feira (14).

Cinemas, teatros, parques temáticos, museus poderão reabrir a partir de 5 de outubro.

Para funcionar, as redes da rede educação básica – ensinos infantil, fundamental e médio – devem seguir determinações.

• Educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental: 35% da capacidade por turma;
• Anos finais do ensino fundamental e ensino médio: 20% da capacidade por turma.

Segundo o decreto municipal, as unidades de ensino devem dar preferência aos estudantes com dificuldade para participar das atividades remotas.

Também foram autorizadas a retomada das escolas de cursos livres, como idiomas e informática, e as aulas práticas e laboratoriais em universidades e centros de educação profissional. A capacidade máxima é de 40% e as instituições devem controlar o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre frequentadores.

No caso do ensino superior, deve ser priorizado o atendimento aos alunos que devem se formar em 2020.

O cumprimento dos protocolos sanitários para a abertura será fiscalizado pelos órgãos competentes.