PF deflagra operação para reprimir crimes financeiros e lavagem de dinheiro
11 de maio de 2021 679 Visualizações

PF deflagra operação para reprimir crimes financeiros e lavagem de dinheiro

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (11) a Operação Black Flag, para apurar crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem de dinheiro na ordem de R$ 2,5 bilhões. É investigada uma organização criminosa que montou uma complexa rede com pessoas físicas e jurídicas fictícias, responsável por movimentações financeiras fraudulentas. 

No total, 220 policiais federais e 50 servidores da Receita Federal participaram da operação, com buscas e prisões nos estados de Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.  São cumpridos 15 mandados de prisão e 70 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Primeira Vara Federal de Campinas

Entre as medidas cumpridas, está o bloqueio de contas e investimentos no valor de R$ 261 milhões de reais, sequestro de bens imóveis e congelamento de transferências de bens móveis. Também foi determinado o afastamento de um policial federal do exercício do cargo. 

A investigação iniciou-se há dois anos e contou com a atuação conjunta da Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal. As fraudes foram descobertas a partir de ações fiscais da Receita Federal, que detectou movimentações financeiras suspeitas. 

Com a instauração do inquérito policial e o avanço das investigações, descobriu-se uma complexa rede de pessoas físicas e jurídicas fictícias que chegou a movimentar R$ 2,5 bilhões em operações financeiras. O objetivo dessas operações era propiciar aos integrantes da organização criminosa um alto padrão de vida, com a aquisição de veículos de luxo, imóveis, lanchas e patrocínio de esporte automobilístico. 

Para proteger o patrimônio, foram criadas empresas que assumiram a propriedade dos bens e os blindaram de eventuais ações fiscais, cujos créditos já apurados pela Receita Federal ultrapassam R$ 150 milhões. A origem de recursos que iniciou um sistêmico processo de fraude é pública, já que a primeira empresa fictícia obteve um contrato com uma agência de fomento econômico estatal e outro com a Caixa Econômica Federal, no valor total de 73 milhões de reais na época do fato (2011), o que, em valores corrigidos, importa em aproximadamente 100 milhões de reais. 

Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro, crimes contra a ordem tributária, estelionato, falsidade ideológica e material e organização criminosa. 

Fonte: DHoje Interior

 

Anterior Anvisa recomenda suspender vacinação da AstraZeneca em grávidas
Next REGIÃO: Mulher é detida ao furtar picanha e linguiça em supermercado

Você pode gostar também

Últimas Notícias

BARRETOS: Contêineres da CPFL são arrombados e furtados

Funcionário da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), o senhor A.B., 43 anos, esteve na delegacia e informou que por volta das 7 horas da manhã ele chegou a

Últimas Notícias

BARRETOS: Polícia Militar prende auxiliar de produção e localiza cocaína, pasta base, dinheiro e vários outros objetos do tráfico

Os Policiais Militares da Força Tática, cabos Mattos e Domingues e soldado Garcia, prenderam pelo crime de tráfico de drogas o Auxiliar de produção R.S.S., 30 anos, morador na Avenida

Últimas Notícias

Butantan disponibiliza mais 2 milhões de doses da vacina CoronaVac

Esta é terceira entrega do imunizante contra a covid-19 nesta semana O Instituto Butantan fez hoje (19) a terceira entrega em uma semana de vacinas para combate ao coronavírus. O

0 Comentário

Seja o primeiro a comentar este artigo!

Você pode gostar também Comente sobre esta notícia.

Deixe uma resposta