CPFL Energia divulga 10 dicas para os consumidores economizarem energia e ter um consumo consciente no uso do ar-condicionado
Confira 10 dicas para economizar energia no verão
Cálculos da CPFL apontam que, durante o verão, os sistemas de refrigeração, como equipamentos de ar-condicionado e ventiladores, chegam a representar até 18% do consumo de energia de um cliente residencial, superando o consumo de chuveiros, televisões e lâmpadas.
No verão, estação mais quente do ano, muitas pessoas adquirem um aparelho de ar-condicionado para refrescar o ambiente em residências ou estabelecimentos comerciais. O preço do aparelho, na maioria das vezes, é o fator preponderante para a escolha dos consumidores. Mas, além do custo-benefício, é preciso levar em conta o quanto o consumo energético do aparelho vai pesar na conta de luz. Por isso, na hora de adquirir um ar-condicionado, é importante escolher o aparelho mais adequado e, depois, adotar o uso racional.
De acordo com o gerente do Programa de Eficiência Energética, da CPFL Energia, Felipe Henrique Zaia, é fundamental considerar o ambiente em que o ar condicionado será instalado, para garantir maior aproveitamento do produto. “É importante lembrar que a instalação do produto deve ser tão planejada quanto a compra. O consumo e a performance dependem da escolha do equipamento, que deve ser feita de acordo com o tamanho do espaço em que será instalado”, afirma Felipe Zaia.
Uma medida é procurar usar os aparelhos fora do horário de pico (entre 18h e 21h). Outra forma segura de buscar economia é comprar produtos com o selo PROCEL, cujo objetivo é indicar ao consumidor o nível de eficiência energética da mercadoria que está adquirindo. “O selo expõem aparelhos eficientes, que consomem de 12% a 26% menos energia, reduzindo sensivelmente os gastos”, explica Felipe Zaia.
Outro conceito importante é comprar um aparelho com a tecnologia “inverter”. A tecnologia inverter regula o fluxo de energia do sistema, alterando a velocidade do compressor. Este componente irá reduzir o consumo de energia quando se detecta que a sala precisa de menos refrigeração ou aquecimento.
Pensando em ajudar o cliente na melhor escolha, a CPFL Energia preparou 10 orientações para usar o ar-condicionado de maneira econômica, segurança e responsável:
1. Custo do consumo mensal
Estimativas apontam que o aparelho de ar-condicionado, dependendo da forma de uso, pode contribuir para o aumento do consumo de energia em cerca de 30% durante o verão, em comparação com o inverno.
2. Potência do aparelho
É muito importante pesquisar qual a potência ideal para o local onde o ar-condicionado será instalado. De modo geral, os fabricantes do equipamento aconselham multiplicar 600 BTU (unidade de medida utilizada no aparelho) por metro quadrado do ambiente a ser refrigerado, adicionando outros 600 BTU por pessoa que usará o local, contando a partir da segunda.
Por exemplo: se o equipamento for instalado em um quarto com 20 metros quadrados, a conta a ser feita é de 600 x 20, cujo resultado é 12 mil. Isso significa que a potência ideal do aparelho para refrigerar este cômodo é de, no mínimo, 12 mil BTU.
3. Presença no ambiente
Tudo que traz calor para o local vai exigir mais do aparelho. Como exemplo, o tipo e a quantidade de lâmpadas instaladas. A iluminação pode elevar a temperatura de um cômodo em até 5°C. Lâmpadas de LED são mais indicadas, pois não esquentam o ambiente. Insolação é outro fator de influência. Por isso, é aconselhável instalar o ar-condicionado em locais naturalmente mais frescos da casa. Escolha também uma potência maior se o ambiente tiver muitos equipamentos como computadores, geladeiras, projetores e televisão. Realize a limpeza e a manutenção periódica no aparelho.
4. Regulação da temperatura
Evite o usar o aparelho na temperatura mínima. Para economizar energia, mantenha uma temperatura confortável e espere um tempo maior para que o ambiente seja refrigerado de forma gradativa. Temperaturas entre 21º e 22º já proporcionam uma sensação de conforto, sem um elevado consumo energético. Para facilitar, alguns aparelhos também possuem a função “modo econômico”, que funcionam de forma parecida ao dos aparelhos celulares.
5. Aparelhos ‘inverter’
Apesar de custarem mais, os aparelhos do tipo inverter podem trazer uma economia de até 40% em relação a um aparelho convencional. Essa tecnologia permite que o aparelho regule o fluxo de energia do sistema, alterando a velocidade do compressor. Este componente irá reduzir o consumo de energia quando se detecta que a sala precisa de menos refrigeração ou aquecimento para alcançar a temperatura desejada.
6. Ambiente fechado
Quando o ar condicionado estiver ligado, as janelas e portas do cômodo devem estar totalmente fechadas para evitar a troca rápida de calor com o ambiente externo.
7. Uso durante a madrugada
A maioria dos aparelhos vendidos hoje no mercado tem uma função para programar o desligamento automático (timer). Usar este recurso durante a madrugada evita gastos desnecessários de energia elétrica, uma vez que, até o amanhecer, há um resfriamento natural do ambiente.
8. Segurança
Antes de instalar um aparelho de ar-condicionado, contrate um profissional eletricista para avaliar a sua instalação interna e fazer as adequações necessárias na fiação elétrica, o que, neste caso, além de trazer economia, revela um cuidado com a segurança.
9. Selo Procel
Procure sempre saber mais sobre os dados técnicos do aparelho nos sites do fabricante e do Inmetro (www.inmetro.gov.br). Priorize modelos com Selo A do Procel, que sinaliza os aparelhos mais econômicos e eficientes do ponto de vista energético. O site do Inmetro possui uma tabela com o consumo de energia de todos os aparelhos homologados pelo instituto, o que facilita a comparação entre as diferentes marcas.
10. Adequação de carga
Um aparelho que consume bastante energia como um ar-condicionado pode influenciar na qualidade do fornecimento de energia elétrica. Por isso, para não comprometer a continuidade do fornecimento de energia, é importante que as informações cadastrais de consumo na distribuidora estejam atualizadas. Ou seja, a distribuidora de energia precisa saber qual a capacidade real de cada imóvel, para preparar uma rede elétrica capaz de suportar essa demanda e não causar sobrecarga, causada por cargas não declaradas.
FONTE: www.diariodaregiao.com.br
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