BARRETOS: Mulher cai em golpe do cartão e perde mais de 15 mil reais

Na delegacia esteve a senhora V.L.M.P., moradora no centro da cidade, informando que recebeu uma ligação que seria da central de cartão de crédito, lhe comunicando a tentativa de uso de seu cartão no Rio de Janeiro, no valor de R$1.800,00.

Em seguida a atendente transferiu a ligação para outra pessoa que lhe informou o protocolo e em seguida encaminhou a ligação para “Tiago Ribeiro”, o qual disse trabalhar para a seguradora Febraban, dizendo que o cartão da vítima havia sido sofrido clonagem nível oito.

O estelionatário já possuía o número de celular da vítima, inclusive pediu a confirmação lhe dizendo o número, apenas solicitou que a vítima informasse a operadora e em seguida pediu que ela desligasse seu telefone celular para “instalação de um aplicativo para controle
dos gastos dos cartões” e que somente deveria religar após às 19:00 horas.

Acreditando no procedimento a vítima desligou o celular, pois consta ainda que “Tiago” sabia o nome dos pais, CPF, telefone fixo.

O atendente “Tiago” disse que iria transferir a ligação para um delegado da Febraban, e que a vítima teria que redigir uma carta de próprio punho solicitando e autorizando a abertura de investigação sobre o ocorrido.

Depois ele solicitou informações bancárias e de cartões de créditos para a averiguação da existência de possíveis golpes em andamentos nos demais cartões da vítima, vindo a editar o texto a ser escrito de próprio punho e em pediu alguns minutos para realizar procedimentos junto ao sistema, sendo que a linha ficava muda ou caia a todo o tempo, cerca de 20 vezes, e sempre o mesmo retornava a ligação.

Nesse período ele confirmou diversas vezes os dados da vítima, e esse procedimento demorou quase três horas, sendo depois pedido que a vítima colocasse todos os cartões de créditos/débitos em um envelope que seria levado para a Febraban da cidade de Campinas, e para isso um funcionário do banco iria até o endereço da vítima.

Após uma série de procedimentos seguidos pela vítima e aceitação da entrega de seus cartões ao estelionatário, ela constatou que foram feitas 13 transações em sua contra bancária, lhe causando um prejuízo de R$15.123,00, além de constatar junto a sua operadora de telefonia, que no dia anterior, seu celular havia sido clonado.