BARRETOS: Estelionatário aplica golpe em compra de moto e vítima perde R$8.500,00

A vítima C.A.A.P., 41 anos, esteve na delegacia em companhia da testemunha S.M.A., mulher, 45 anos e do C.S., 47 anos, sendo relatado pela vítima que ele viu uma publicação no Facebook, onde uma motocicleta Honda Biz estava sendo vendida ao valor de R$8.900,00, ocasião em que ele manteve contato com a pessoa que fez o anúncio e perguntou se a moto estava disponível, sendo respondido que sim.

Em seguida a vítima manteve contato pelo WhatsApp com uma pessoa que se identificou como “Luís Alberto”, o qual alegou ser advogado e primo da parte C.S., e após conversas a vítima foi ver a moto e ficou interessado em comprá-la, momento em que o C.S., confirmou que o “Luís Alberto” era seu primo, e então eles foram até o cartório para reconhecer firma da assinatura de venda do veículo, tendo a vítima deixado sua esposa no cartório e ido até o banco para fazer o pagamento com os dados fornecidos por “Luís Alberto”, vindo a depositar o valor de R$5.000,00 em uma determinada conta e na sequência, um Pix, no valor de R$3.500,00 para outra conta que lhe foi fornecida, mas logo após o pagamento a vítima desconfiou que se tratava de um golpe, pois o dinheiro não caiu na conta da proprietária da moto.

Já em seu relato o C.S., afirmou que no dia 10/10, sua esposa S.M.A., publicou a venda da referida moto de sua propriedade em uma página de classificados do Facebook, e depois disso o “Luís Alberto”  entrou em contato com ela, mas como a esposa estava trabalhando, o contato lhe foi passado, e o “Luís Alberto” disse que morava em Bebedouro e estava interessado em comprar a moto, tendo em vista que estava devendo a quantia de R$18.000.00 para seu ex-sócio, e que faria parte do pagamento com o veículo.

Ele pediu para a o C.S., gravar um vídeo para que pudesse ver a moto e que seu ex-sócio era muito sistemático, devendo o C.S., afirmar para ele que os dois eram primos.

Desta forma a vítima foi até sua casa e pediu para dar uma volta com a moto e como a vítima demorou para voltar, o C.S. ficou preocupado e entrou em contato com “Luís Alberto”, que respondeu que estava
tudo bem e enviou a foto de uma carteira da OAB em seu nome.

Logo depois a vítima voltou com a moto e ficou combinado que eles reconheceriam firma, ocasião em que foram até o cartório, onde a vítima deixou sua esposa e foi ao banco fazer o pagamento, mas como a vítima fez o pagamento e o dinheiro não caiu na conta da esposa do C.S., ele manteve contato com o “Luís Alberto”, que afirmou que o pagamento estava em análise, momento em que percebeu o golpe.