BARRETOS: Comerciante é presa por furtar energia elétrica em estabelecimento comercial

Uma mulher de 40 anos, comerciante, foi presa pelo crime de furto de energia elétrica, sendo informado por investigadores do Distrito Policial que no período da manhã havia sido realizada uma operação com a CPFL, visando coibir o furto de energia elétrica e em vistoria a um dos estabelecimentos, situado a Avenida dos Coqueiros, foi verificado pelos eletricistas da CPFL que estava sendo desviado o consumo de energia por meio de derivação, ou seja; a energia elétrica do estabelecimento estava sendo desviada para fora do relógio, não registrando o consumo, e na ocasião o caso foi devidamente registrado e a equipe do Instituto de Criminalística se fez presente ao local.

Ocorre que horas depois, já no período da tarde, a equipe de investigadores estavam fazendo diligências com um veículo descaracterizado, visando apurar fatos sobre outra investigação, quando passaram em frente ao estabelecimento que estiveram de manhã e visualizaram um homem em uma escada trabalhando no poste de energia.

Os investigadores e o delegado, Dr. Daniel do Prado Gonçalves, aguardaram o homem terminar o serviço e em seguida o abordaram, constatado que havia sido feito o religamento da energia de forma clandestina e sem o relógio, sendo observado ainda que todos os refrigeradores do estabelecimento estavam em pleno funcionamento.

Questionado sobre os fatos o homem respondeu que trabalha como eletricista e que havia sido contratado pela dona do estabelecimento para a troca do cabo de energia, tendo em vista que o mesmo estaria curto e haveria naquele mesmo dia a recolocação do relógio por parte da CPFL, vindo a afirmar ainda que não sabia da operação que havia sido realizada no período da manhã e que somente religou a energia a pedido da indiciada em razão dos muitos equipamentos elétricos existentes no local e que poderiam estragar sem a devida refrigeração.

Foi constatado que o eletricista havia adquirido e instalado um fio 0,35 que faz a ligação do ramal de energia até a caixa de energia, onde deveria ficar o relógio.

Foi dada voz de prisão para a comerciante e na delegacia a prisão dada a ela foi ratificada, sendo arbitrada fiança no valor de R$1.300,00, a qual foi saldada e ela colocada em liberdade, sendo tomadas todas as medidas administrativas.