BARRETOS: Comerciante e pescador são detidos por caça ilegal e maus tratos a animais

Policiais Militares ambientais, cabos Da Silva e André Luís, relataram no Plantão Policial que eles realizavam patrulhamento pela Estrada Municipal, sentido Fazenda Campo Grande a Fazenda Barreiro Grande, localizadas no Distrito de Laranjeiras, ocasião em que visualizaram um veículo Gol, vermelho, conduzindo uma carreta sem placas.

Foi dada ordem de parada ao condutor do veículo Gol, sendo ele identificado como A.C., 42 anos, pescador, residente na cidade de Colômbia, e em revista veicular foram localizados um facão, uma fisga de um metro e meio.

Dentro da carreta os policiais encontraram 10 cães de raça indefinida em situação de maus tratos devido ao tamanho incompatível da carreta para transportá-los.

No carro também estava o comerciante G.G.P., 43 anos, e quando eles foram questionados sobre autorização ambiental para caça, eles alegaram que não portavam tal documento, desconhecendo inclusive a necessidade de tê-los.

Verificando a documentação do veículo, ficou constatado que a mesma se encontrava irregular desde o ano de 2015 e que o condutor e seu passageiro não possuem Carteira de Habilitação, razão pela qual o carro foi recolhido ao pátio municipal.

Os envolvidos foram multados por maus tratos aos animais, bem como pela prática da caça ilegal, sendo os cães apreendidos pela Policia Ambiental e em seguida realizado depósito aos autores até que, posteriormente, seja dada a eles destinação especifica.

Na delegacia o pescador A.C., afirmou que o carro é de sua propriedade, não possui Habilitação, e com seu amigo G.G.P., ele estava indo caçar javalis, sendo que sobre os cachorros sete deles são de sua propriedade, negando que os animais estivessem em condições de maus tratos e que estão bem alimentados, afirmando entender que a carreta não é o lugar ideal para o transporte dos cães.

Também foi confirmado pelo pescador que ele não possui licença de caça, mas que havia visto na televisão que a caça estava liberada.

Em seu relato o comerciante G.G.P., confirmou a versão do pescador, confessando que três dos cachorros eram de sua propriedade, sendo os objetos devidamente apreendidos e o caso encaminhado ao setor competente.