BARRETOS: Aposentado registra queixa por perturbação de sossego no bairro Christiano Carvalho

O aposentado J.F., 68 anos, morador no bairro Christiano Carvalho foi até a delegacia e informou que reside na Rua C-16, e que seus vizinhos tem causado perturbação a ele e a outras pessoas por promoveram festas com muito barulho e algazarras.

Ainda de acordo com o aposentado os vizinhos residem naquele local há cerca de 20 dias, sendo o homem conhecido por “Jorge”, o qual reside no imóvel da frente, enquanto que em uma edícula, aos fundos, reside uma mulher chamada “Vanessa”, a qual sai cedo para trabalhar e só retorna no período da noite, entretanto, os dois, desde que mudaram para aquele local tem realizado, sem exceção, todos os finais de semana, festas e reuniões abusando do volume do som, além de conversas demasiadamente altas e muita algazarra e isso tem incomodado a vítima, seus familiares e um número indeterminado de pessoas que residem naquela localidade.

Também foi  relatado pela vítima que já foi solicitado os autores inicialmente diminuíssem o volume, entretanto eles não atenderam as solicitações, motivo pelo qual a Polícia Militar foi acionada por diversas vezes, comparecendo ao local, mas não logrando êxito na diminuição do volume, e que a última festa organizada foi no dia 12/01/2019, ou seja,
em um sábado e o barulho excessivo começou ás 21 horas e só foi terminar às 8 horas, e mesmo com a presença da Polícia Militar no local, os autores se recusaram a diminuir o som e parar com o furdúncio, já que diziam que o som não chegava até sua residência e que eles estavam respeitando a privacidade da vítima.

Foi deixado claro pelo aposentado que ele não é contra festas, reuniões,  ou eventos, todavia desde que respeitem a lei, que estabelece os limites a serem seguidos em zonas residenciais, onde o limite de ruído permitido é
de 50 decibéis entre 7h e 22h, enquanto que das 22h às 7h,o limite cai para 45 decibéis.

Em zonas mistas, são permitidos até 65 decibéis durante o dia e entre 45 e 55 decibéis das 22h às 7h, enquanto que nas áreas industriais, o limite é de 70 decibéis entre 7h e 22h e até 60 decibéis durante a madrugada.

Por fim, a vítima ainda explicou que é idoso (68 anos), tem
diabetes e reside com sua esposa de 62 anos e duas filhas, ressaltando que todas as pessoas, ao ficarem sem dormir, como está sendo o seu caso devido aos motivos expostos, desenvolvem um distúrbio no organismo,  vindo a vítima a sofrer com alterações de diabetes em decorrência de sua pressão arterial, além de sua mente restar também alterada, além de possivelmente evoluir com a insônia.

O aposentado foi orientado quanto ao prazo para ofertar representação criminal ou queixa-crime em juízo, caso tenha interesse, vindo a manifestar interesse.