BARRETOS: Golpe do WhatsApp faz mais três vítimas e prejuízo de mais de 13 mil

Três pessoas foram vítimas do “golpe do WhatsApp”, que é quando o estelionatário se faz passar por parente ou conhecido da vítima e lhe subtrai dinheiro com a alegação de estar precisando de ajuda.

Na primeira ocorrência a senhora R.A.P., 60 anos, relatou na delegacia que recebeu em seu celular uma mensagem de uma pessoa que se passou por seu filho, e na conversa o falsário disse que havia trocado o número de seu celular em razão do aparelho antigo ter quebrado a tela e por isso ele precisava de dinheiro.

Acreditando que fosse mesmo o seu filho, a vítima transferiu o valor de R$1.270,00 para uma determinada conta, todavia, posteriormente, o filho da vítima entrou em contato com ela e em conversa entre os dois ficou esclarecido que a vítima havia caído em um golpe.

Logo depois chegou a delegacia o senhor O.F.P., 70 anos, e ele noticiou que uma pessoa entrou em contato por meio do WhatsApp, dizendo que era seu filho e que havia trocado o número do celular e durante a conversa foi falado também que o “filho” da vítima precisava efetuar um pagamento, mas o aplicativo do banco em seu celular havia sido bloqueado.

Desta forma, pensando que estava ajudando o seu filho, a vítima depositou o valor de R$2.780,00 em uma determinada conta e somente depois disso é que manteve contato com seu verdadeiro filho, que negou que tivesse trocado o número do celular e solicitado dinheiro, sendo então constatado o golpe.

No terceiro registro, a vítima M.C.A.P., mulher, 58 anos, teve um prejuízo maior e em seu relato ela informou que foi chamada no WhatsApp por uma pessoa que dizia ser sua filha e a pessoa falou que necessitava da quantia de R$2.489,00, e por estar ciente de que sua filha está em
vias de abrir uma empresa, a vítima acreditou que realmente que fosse ela e enviou um Pix neste valor para uma chave fornecida.

Em seguida, foram solicitados mais outros dois envios nos valores
de R$1.300,00 e R$1.980,00, e a vítima procedeu com ambos, tendo o falsário falado que iria falar com o gerente de seu banco, para obter o valor supostamente emprestado.

No dia seguinte, uma sexta-feira, o estelionatário entrou novamente em contato com a vítima e falou que o gerente estaria afastado do trabalho por conta de ter contraído Covid e que iria obter o dinheiro somente na segunda-feira, ocasião em que pediu mais R$3.650,00 e a vítima também os enviou.

Depois disso a vítima ligou para a filha para saber sobre o dinheiro que ela havia supostamente pedido e a mesma lhe disse que não havia feito pedido nenhum, momento em que elas se certificaram do golpe.