Barretos e Sertãozinho descartam exigir de servidores comprovação de vacina contra Covid
Segundo as prefeituras, cidades têm boa adesão à campanha, inclusive de funcionários públicos. Em Franca, servidores que recusarem imunizante devem assinar termo de responsabilidade.
As prefeituras de Barretos (SP) e Sertãozinho (SP), duas das maiores cidades da área de cobertura da EPTV Ribeirão, afiliada da TV Globo, não devem exigir de servidores municipais a comprovação da vacinação contra a Covid-19 para o retorno presencial às atividades.
Isso porque, segundo as administrações, a cobertura vacinal tem atingido altos índices entre a população adulta. Nesta semana, as cidades iniciaram a aplicação das doses em jovens de 16 e 17 anos com comorbidades ou deficiência e das adolescentes desta faixa etária que estão grávidas ou que acabaram de dar à luz.
Em Barretos, até sexta-feira (20), 90.545 moradores receberam a primeira dose do imunizante – 73,7% da população –, enquanto 37.810 completaram a vacinação com duas ou dose única. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde.
“A Prefeitura de Barretos informa que não há, no âmbito do município, qualquer legislação no sentido de obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 para os servidores. Pelo contrário, observa-se grande adesão dos servidores pela imunização. Vale destacar que Barretos é uma das líderes no ranking de vacinação em âmbito regional”, informou a prefeitura, em nota.
Já em Sertãozinho, também de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, das 127.885 doses aplicadas, 87.663 correspondem à primeira, 36.675 à segunda e 3.547 à dose única.
“Diante do atual momento vivido pela cidade de Sertãozinho e da boa adesão ao sistema de vacinação, com mais de 90% da população imunizada com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, a atual gestão não trabalha com a hipótese de impor qualquer tipo de punição aos servidores municipais pela eventual recusa do imunizante”, explicou a administração.
A prefeitura de Sertãozinho, ressaltou, no entanto, que se houver necessidade futura, novas medidas poderão ser analisadas com a Secretaria de Administração e o Departamento Jurídico, respeitando as legislações vigentes.
Condutas diferentes
Sertãozinho e Barretos agem diferentemente das condutas adotadas em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. Nas duas cidades, a vacinação é obrigatória, e os servidores que recusarem a imunização podem ser punidos com advertência, suspensão e até demissão.
Em Franca (SP), a prefeitura entende que é necessária a vacinação de todo o funcionalismo municipal para o retorno às atividades.
“Todos os servidores que estavam em teletrabalho, na medida em que completaram o esquema vacinal contra a Covid-19, respeitando o prazo de 14 dias previstos pelo Ministério da Saúde para a efetivação da imunização, foram orientados a retornarem aos seus postos de trabalho, mediante a apresentação do cartão de vacinação”, explicou a Secretaria de Administração.
Apesar disso, o Executivo informou que o servidor municipal que optar pela não imunização, deverá assinar um termo de responsabilidade.
Até sexta, a cidade somava 242.266 vacinados com a primeira dose, o que corresponde a 68,59% dos habitantes, e 108.706 com o esquema completo.
Procurada, a Prefeitura de Ribeirão Preto não comentou se pretende ou não exigir a comprovação da vacina. Durante a semana, o Executivo havia se manifestado pela obrigatoriedade, mas com relação a professores da rede municipal de ensino.
De acordo com o secretário de Educação, Felipe Elias Miguel, cerca de 50 educadores recusaram a vacina. Na ocasião, a Secretaria da Justiça de Ribeirão Preto disse que apenas os profissionais da educação vacinados estão aptos ao trabalho presencial.
Fonte: G1
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