BARRETOS: Cabeleireira e recepcionista tiveram quase 7 mil em compras indevida e colega de trabalho é suspeita

A vítima L.E.T.O., cabeleireira, 52 anos, informou na delegacia que ela recebeu a fatura de seu cartão de crédito e estranhou o valor da mesma e ao verificar os valores lançados, ela constatou a existência de compras realizadas on-line, do início do dezembro até o começo de fevereiro, às quais totalizam o valor, aproximado, de R$6.300,00.

Em contato com uma das empresas onde foram realizadas compras, a vítima soube que as mesmas haviam sido realizadas em nome de uma funcionária do seu salão de beleza e que também foi realizada com seu cartão uma recarga de telefone celular, cujo número pertencia a essa funcionária.

Algumas compras apontavam que o local de entrega do produto era o salão da vítima e outras o endereço onde morava a funcionária, bem como algumas das transações foram efetuadas no nome do ex-namorado da funcionária, porém, em momento algum a vítima deu pela falta de seu cartão de crédito, mas a referida funcionária já teve acesso aos seus documentos durante o trabalho e a vítima acredita que foi assim que ela acessou seus dados e seu cartão, enfatizando que para a realização das compras on-line não foi necessário apresentar a senha.

Já a recepcionista G.L.S., 22 anos, informou que no mês de julho de 2020, ela passou a residir com uma colega com quem trabalhava no salão de beleza e no final do ano ela percebeu que o valor de seu cartão estava muito alto, e verificando a fatura, constatou a existência de várias compras que não havia realizado.

A vítima também tomou conhecimento que algumas compras haviam sido parceladas e a ela já tinha realizado o pagamento de algumas parcelas, ocasião em que cancelou algumas das compras, mas suportou um prejuízo de R$500,00, vindo a tomar conhecimento que sua patroa também teve várias compras realizadas de forma indevida no cartão dela e algumas dessas compras coincidiam com compras realizadas com seu cartão, suspeitando que as compras possam ter sido realizadas pela mesma pessoa.

A vítima bloqueou seu cartão, mas continua pagando as compras que foram parceladas e nunca notou a falta do cartão, informando ainda que não foi necessário uso da senha para realizar as compras on-line.

O caso foi encaminhado ao setor de investigação.