BARRETOS: Polícia Civil prende “Lulinha”, autor de homicídio no bairro Santana

Investigadores do 3º Distrito Policial, sob o comando da delegada, Dra. Denise Vichiato Polizelli, prenderam em uma residência no bairro Santana o indiciado L.F.M.P., 18 anos, vulgo “Lulinha”, que no dia 17 de maio deste ano, assassinou o adolescente Willian dos Santos Paula Lima, 16 anos, o qual foi alvejado por tiros em plena via pública.

De acordo com as informações prestadas pela Dra. Denise Vichiato, no dia do crime ela estava de plantão quando foi acionada a comparecer ao cruzamento da Rua João o Machado de Barros com a Avenida 37, onde o adolescente havia sido encontrado caído, apresentando ferimento causado por arma de fogo.

Na ocasião a polícia apurou que Willian estava trafegando com sua bicicleta na companhia de um primo, quando então o autor do disparo, identificado como “Lulinha” ou “Luís do Beco”, veio por trás de ambos e efetuou os disparos, acertando a vítima enquanto o outro adolescente, primo da vítima, conseguiu fugir do local, buscando por ajuda.

Antes de dar entrada no hospital o adolescente confirmou a uma policial civil que “Lulinha” teria sido o autor dos tiros, sendo então levado para a Santa Casa, onde foi submetido a cirurgia, porém, não resistindo aos ferimentos.

Com a informação sobre quem seria o autor, foram realizadas buscas na tentativa de localizar “Lulinha”, porém, na ocasião ele conseguiu se evadir, tendo a equipe da Dra. Denise Vichiato procurado por ele em Barretos e outros municípios, mas sem êxito.

Desta vez, a delegada e os investigadores, atentos as movimentações que o autor poderia estar executando, cumpriram mandados em dois imóveis, sendo o indiciado localizado em uma casa no bairro Santana, onde também foi apreendido um veículo suspeito e que apresentava resquícios de maconha em seu interior.

Ainda de acordo com a polícia, o indiciado teria afirmado que as causas do crime seria um “rixa” entre ele e a vítima com ameaças mútuas e como Willian era menor de idade, havia o receio do indiciado de que o mesmo pudesse lhe matar e ficar detido apenas alguns meses, de forma que ele preferiu cometer o crime antes de ser morto.

Uma suposta mensagem, via WhatsApp, que a vítima teria mandado para a namorada do autor, cujo conteúdo é desconhecido, também teria motivado “Lulinha” a praticar o homicídio.

A arma utilizada no crime, um revólver Rossi, com capacidade para seis tiros, não foi localizada, sendo informado pelo indiciado que ele a teria vendido a uma pessoa desconhecida, sendo ele preso, devendo responder pelo crime de homicídio qualificado, tendo agido por emboscada, sem possibilidade de defesa da vítima.