BARRETOS: Policiais da DIG de Barretos prendem autor do homicídio do caso “pet shop”
Policiais Civis da DIG, Antônio Tavares, Alex Maringolo, Luigi e Duarte Junior, sob o comando do delegado, Dr. Rafael Faria Domingos, prenderam no bairro Christiano Carvalho o repositor V.O.S., 28 anos, morador naquele bairro, pelo crime de homicídio registrado na noite do dia 22 de dezembro de 2019, quando a vítima Wilson Porfirio da Silva Junior, que morava na Avenida 25, bairro São José, foi alvejado a tiros na varanda de sua casa.
De acordo com as informações prestadas pelo delegado, Dr. Rafael Domingos, após o crime a polícia conseguiu identificar um veículo que havia sido utilizado no crime, sendo que um mês depois o carro foi apreendido na posse da companheira do repositor, que naquela ocasião já se encontrava foragido.
A partir daí os investigadores passaram a realizar diligencias a fim de localizar o autor, em especial na cidade de Cajuru, onde reside o pai dele e também na cidade de São José do Rio Preto, porém, sem êxito.
Desta vez, chegou até a equipe de investigação a denúncia de que o V.O.S., se encontrava em uma residência no bairro Christiano Carvalho, ocasião em que a equipe para lá se dirigiu e o surpreendeu, ocorrendo a prisão.
Ainda de acordo com o delegado, Dr. Rafael Domingos, o autor ficará preso temporariamente pelo período de 30 dias, devendo responder pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e também por tentativa de homicídio, pois na ocasião também foram efetuados disparos contra a esposa da vítima.
A arma utilizada no crime, neste primeiro momento, não foi localizada pela polícia, sendo ainda informado que o motivo do crime seria uma dívida de, aproximadamente, R$500.00, que o autor devia para a vítima por serviços e vendas em um pet shop, o qual o comerciante Wilson Porfirio era o proprietário, e em razão de insistentes cobranças por parte do comerciante, o autor teria cometido o homicídio.
O crime
De acordo com a testemunha dos fatos, esposa da vítima, na noite de 22 de dezembro de 2019, por volta das 19 horas, ela estava sentada na varanda de sua residência, voltada de costa para a rua, e seu esposo Wilson estava sentado em um banquinho, de frente para a rua, tomando cerveja, quando, de repente, ela ouviu vários disparos de arma de fogo e sentiu algo queimando suas costas.
Ao virar-se, a mulher viu seu esposo caído e com a cabeça sangrando muito, momento em que ela saiu correndo para rua desesperada, indagando se alguém havia visto alguma pessoa ali, e já pedindo socorro.
Uma enfermeira passava pelo local e prestou assistência a vítima, constatando que ele ainda estava com pulso, porém sem reação, e ela mesma acionou a equipe socorrista, sendo que logo chegaram os profissionais do SAMU e Policiais Militares, além de várias outras pessoas.
Foram feitas tentativas de reanimar a vítima, porém sem êxito, sendo constatado que Wilson Porfirio havia ido a óbito, apresentando uma perfuração na frontal direita e um abaulamento na região occipital.
Na ocasião, também foi relatado pela testemunha que há menos de um mês ela havia se separado da vítima, e quando retornou para casa, uma das exigências que pediu a ele foi que sumisse com uma arma que ele possuía na casa, e pelo visto ele cumpriu, embora ele falava sempre para a esposa que quem possui um comércio deve sempre portar uma arma para se defender, mas nunca disse que tinha alguma rixa com alguém, ou que havia sofrido algum tipo de ameaça.
A arma citada pela testemunha não foi localizada, tendo a mulher ainda informado que recentemente o marido havia, por várias vezes, cobrado um cliente chamado “Vitor”, porém este nunca respondeu.
No dia 16 de dezembro, a testemunha cobrou novamente o cliente através do WhatsApp, porém desta vez ele respondeu dizendo: “Vou aí dar o que você quer, eu amo ameaça”, e então, por volta das 13h05, o cliente se dirigiu ao pet shop, bravo e discutindo, afirmando que “devia lá no comércio” e perguntado “qual era o problema” e que a testemunha “ficava lhe apavorando”.
Nesse instante, Wilson se aproximou e disse ao autor que ele deveria ser, pelo menos, humilde, já que estava devendo ali, momento em que o autor respondeu: ” Vou no carro pegar o que você merece”, tendo Wilson retrucado: “Espera ai que o meu já está aqui”.
Percebendo que Wilson poderia estar armado, o autor saiu correndo do local e logo depois do ocorrido enviou uma mensagem, para a esposa de Wilson, com o seguintes dizeres “Deveria ter atirado”.
Depois disso, o crime foi registrado e já naquela noite, Policiais Militares estiveram na casa do V.O.S., mas não encontraram ninguém, e pelo local nenhuma pessoa soube dar informações sobre o seu paradeiro.
Após sua prisão, o repositor foi submetido a exame de Corpo de delito e depois levado para a cadeia da cidade de Colina, permanecendo a disposição da Justiça.
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