BARRETOS: Motorista e passageiro do veículo que atropelou o garoto Pedro Henrique, se apresentaram a polícia
O garçom K.R., 19 anos, que estaria dirigindo o veículo Peugeot, prata, que na madrugada do dia 29 de novembro atropelou o garoto Pedro Henrique Sanches, 14 anos, na Avenida Pedro Cavalini, e que foi a óbito, se apresentou ao delegado, Dr. Fernando Cesar Galetti, que também recebeu o J.P.M.R., 21 anos, que naquela noite estava na condição de passageiro no interior do veículo.
Segundo informações, em seu depoimento o garçom K.R., afirmou que na noite do atropelamento ele havia trabalhado até às 3 horas da madrugada, e então ligou para o seu amigo J.P.M.R., para darem uma volta de carro pela cidade, não tendo naquele momento feito consumo de bebida e tão pouco de qualquer substancia entorpecente, e após darem uma volta com o carro resolveram ir até Os “Predinhos”, no bairro Luís Spina, e ao chegarem naquele local, populares determinaram que o farol do carro fosse apagado, ficando acesas somente as lanternas.
A certa altura, com o veículo em movimento, o autor sentiu um “solavanco”, ocasião em que parou para ver o que havia acontecido, e então ele se deparou com o garoto deitado no meio da rua, o qual havia sido atropelado por ele.
Imediatamente foi solicitado o Resgate e então populares que ali estavam começaram a agredi-lo, sendo visíveis suas lesões, tendo ele então optado por se evadir do local.
Ainda de acordo com o garçom, não havia iluminação artificial adequada e ele conduzia o veículo em velocidade compatível com a sinalização local, não podendo imaginar ou mesmo cogitar que ás 4 horas da manha teria um adolescente de 14 anos de idade deitado no meio da rua, em um local inadequado e sem iluminação.
O autor fez questão de destacar que o garoto estava deitado na rua, que ele (autor) não é usuário de drogas e não sabe se o seu amigo J.P.M.R., é usuário de drogas, não sabendo afirmar se no local onde ocorreu o acidente existe o comércio de drogas e que não conhecia o garoto vítima, não havendo, nunca, nenhum contato entre eles, e que quando desceu do carro, ouviu populares afirmarem que o garoto estava deitado na rua.
Ao final, o garçom afirmou que seu celular e carteira foram subtraídos e que sua CNH foi localizada no interior do veículo.
Já em seu relato, J.P.M.R., confirmou ter aceitado o convite do K.R. para dar umas volta de carro, estando ele na sua casa naquele momento e que já era madrugada, não havendo consumo de bebidas e nem de drogas por parte dos dois, e que eles foram até os “Predinhos” para encontrarem algumas mulheres, e quando chegaram próximo a curva da mata, no bairro Luís Spina, alguns indivíduos determinaram que os faróis do carro fossem desligados, deixando acesas apenas as lanternas.
Ainda de acordo com o J.P.M.R., eles trafegavam com o carro há, aproximadamente, 20 KM por hora, ocasião em que sentiram um impacto, parecendo que haviam passado por uma pedra, neste momento o K.R. parou o carro e verificou que tratava-se de uma pessoa que estava deitada no meio da rua ás 4 horas da manha.
Também foi afirmado pelo J.P.M.R., que a vítima não morreu de imediato, pois ele ainda estava se mexendo, e que havia muito sangue no local, tendo ele acionado o SAMU.
Ainda em seu depoimento o J.P.M.R., disse que naquele dia, por volta das 7horas da manhã, familiares da vitima foram em sua residência e falaram que o garoto havia falecido, mas que no momento do acidente, durante a espera pela chegada do SAMU, populares que ali estavam começaram a ameaçá-lo e a agredir o K.R, razão pela qual ele se evadiu local, visando preservar sua integridade física.
Na manhã do mesmo dia ele entrou em contato com a Polícia por meio de seu advogado, sendo tomadas as providencias para sua apresentação.
Ao final o J.P.M.R., afirmou que não conhecia a vítima, reafirmou que o local estava sem iluminação artificial e que de fato a vítima estava deitada no chão, (no meio da rua), quanto ocorreu o acidente, vindo a se lembrar de que ao descer do carro, um popular o alertou com os seguintes dizeres “Vocês atropelaram o menor que estava dormindo”, e que eles não foram ao local para comprar drogas, e que quando ele faz isso, o faz em outro lugar, pois nunca comprou naquele local.
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