BARRETOS: Acusado pela morte do tratorista que foi espancado se apresenta a Polícia e afirma que estava sendo ameaçado

O acusado pela morte do tratorista Carlos Alberto Rocha, 56 anos, que residia na Rua 17 de Agosto, bairro Derby Clube, e que morreu na Santa Casa de Barretos depois de ter sido agredido com socos, chutes e golpes de pauladas em sua residência, se apresentou a Polícia relatando sua versão.

O acusado, que se identificou como A.G.P., 28 anos, conhecido como “Guilherme”, teria confessado as agressões ao tratorista, depois de receber inúmeras ameaças de morte por parte da vítima, em razão de desentendimentos anteriores.

Segundo consta, “Guilherme” teria relatado que na noite de quinta para sexta feira, da semana passada, devido as constantes ameaças que ele vinha sofrendo por parte de Carlos Alberto, ele teria resolvido matá-lo, ocasião em que, a pé, ele se dirigiu até a casa da vítima, no bairro Derby Clube, e no caminho se armou com um pedaço de pau o qual ele encontrou em uma caçamba.

Chegando a residência da vítima, “Guilherme” visualizou dois rapazes desconhecidos, e então ele bateu no portão e foi atendido pelo próprio Carlos Alberto, passando a agredi-lo com pauladas, atingindo diversas vezes sua cabeça, afirmando não se recordar se os outros dois rapazes desconhecidos também agrediram Carlos.

Em seguida, “Guilherme” disse que foi embora a pé, levando o pedaço de pau e depois o atirando em um terreno próximo, para em seguida, tomar rumo a sua casa.

Foi destacado pelo autor que habitualmente ele era ameaçado de morte por Carlos, devido a desentendimentos ocorridos no passado, não sendo relatadas quais foram as motivações desses entreveros.

Questionado se em alguma oportunidade ele havia registrado ocorrência pelas ameaças, “Guilherme” disse que não, porém, sempre temeu por sua integridade física.

Quando adolescente, mais precisamente no ano de 2009, o autor permaneceu internado por 86 dias, em virtude de uma tentativa de homicídio, voltando a cometer um crime em 2014, quando, já adulto, foi preso pelo período seis meses por envolvimento no comércio de drogas.

Também foi relatado pelo autor que ele não possui carro ou moto e não se recordava dos aspectos físicos dos dois desconhecidos que ele encontrou na porta da casa de Carlos.

O caso está sendo apurado pelo delegado, Dr. Fernando Cesar Galetti, que informou já ter identificado um dos indivíduos envolvidos no crime, e que a Polícia já trabalha visando sua localização.