BARRETOS: Festa de universitários termina em desobediência, resistência e desacato
Três estudantes universitários, maiores de idade, e que foram identificados como L.G.G., 20 anos, F.P.M., 20 anos, na condição de autores e J.C.C., 20 anos, mulher, na condição de testemunha, foram apresentados no Plantão Policial por Policiais Militares que apresentaram ocorrência de desobediência, resistência e desacato.
Informaram os policiais que eles estavam em patrulhamento quando foram abordados por um munícipe, o qual informou que acontecia uma festa em uma residência na Rua Ana Maria Neiva, bairro Dom Bosco, a qual seria uma república de estudantes, e que o volume do som estava insuportável, além do forte cheiro de maconha que exalava do local.
Desta forma os Militares foram até a citada residência e localizaram o F.P.M., o qual seria o responsável pela República de estudantes e que também reside no local, sendo ele informado que ele deveria possuir um Alvará para a realização da tal festa, e como ele não tinha este Alvará em mãos, então ele deveria encerrar a festa.
O estudante se prontificou a colocar um final na festa, porém, cerca de 20 minutos depois ele retornou até a via pública e explicou que tentou acabar com a confraternização, porém, não conseguiu.
O portão do imóvel estava aberto e neste momento os policiais ouviram xingamentos como “Fascista” e “Nazista”, vindos do interior da casa, visualizando também alguns jovens correndo em direção ao banheiro, deduzindo que seria para dispensar as substâncias entorpecentes as quais faziam uso.
Ao tentarem adentrar a República, os policiais foram “puxados” pelos jovens, vindo a caírem ao chão e serem agredidos com socos, tapas e chutes, sendo necessário o uso de força moderada para conter a agressão sofrida.
Ainda de acordo com os policiais a jovem J.C.C., filmava o ocorrido, no entanto, na delegacia, ao ser indagada se havia filmado o momento da agressão sofrida pelos policiais ela informou que não observou esse momento.
O autor L.G.G., foi detido havendo a necessidade de força física para contê-lo, pois, segundo os Militares, ele também agrediu os policiais e aparentava estar muito alterado psicologicamente.
Posteriormente, os policiais foram até o banheiro do imóvel e verificaram resquícios de drogas nos vasos, como maconha e cocaína, e que possivelmente, os jovens “acionaram” a descarga para dispensar drogas.
Também foi observado que os jovens estavam alterados psicologicamente e do lado externo da residência sentia-se forte odor do uso de maconha.
Já no Plantão Policial o F.P.M. confirmou que a festa acontecia em sua casa de forma irregular, pois não tinha Alvará para sua realização, afirmando ainda que os policiais lá chegaram e conversaram de forma educada, para que a festa fosse encerrada, explicando a questão do Alvará e o horário, ocasião em que ele adentrou a casa tentando dar encerramento a festa, mas os participantes não lhe deram ouvido e o ignoraram, sendo que na festa havia cerca de 90 universitários, porém, nenhum menor de idade.
Também foi relatado pelo rapaz que no local os jovens faziam o uso de maconha, não sabendo informar se faziam o uso de cocaína, mas que, posteriormente, junto com os policiais, ele viu resquícios da droga e que não ouviu quando os jovens gritaram, xingando os Militares, e que eles adentraram a sua casa de forma truculenta, mas que os policiais também foram agredidos de forma truculenta por parte dos jovens, e de seu amigo L.G.G.
Já em seu relato o L.G.G. afirmou que também reside no local, tem o conhecimento da necessidade de Alvará para a realização de eventos, que tem o conhecimento de que os frequentadores estavam consumindo drogas, não sabendo afirmar qual tipo de droga era e que inicialmente os policiais chegaram de forma educada e pacifica e que ele, junto com o F.P.M., ao serem informados que a festa deveria ser encerrada, tentaram fazer os participantes irem embora, mas não conseguiram, e ao retornar, avisou que os policiais deveriam ter autorização para entrarem no imóvel, e que ouviu quando os policiais foram xingados, momento em que foi puxado e agredido, não tendo agredido nenhum policial.
No seu depoimento a jovem J.C.C., disse que ouviu algumas pessoas dizerem que haviam sido agredidas com “tapa na cara”, mas que também não presenciou nenhuma agressão cometida pelos jovens ou policiais, tendo pagado a quantia de R$25.00 para participar da festa Open bar, e não sabe se estava acontecendo o consumo de drogas, se comprometendo a não excluir as imagens de seu celular, as quais serão apresentadas em juízo.
Ao final, foi determinado pelo delegado plantonista o registro de um Termo Circunstanciado, sendo o caso encaminhado ao setor competente.
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