SAÚDE ANIMAL: Pesquisa tenta evitar eutanásia em cães com leishmaniose ganha apoio da Nasa
Projeto desenvolvido pelo veterinário Ricardo Luiz Cortez propõe o uso de coleiras antiparasitárias em animais com a doença para evitar a contaminação. Segundo ele, alternativa pode ser mais eficaz e ética, quando comparada com a eutanásia.
O mês de abril marcou o início de um novo projeto em prol do bem-estar animal em Bauru (SP). Chamado de “Encoleiramento Inverso”, o projeto desenvolvido pelo veterinário e Diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Luiz Ricardo Cortez, visa combater a leishmaniose sem eutanasiar os cães infectados.
A iniciativa inovadora chamou até a atenção de um dos pesquisadores da Nasa que esteve na cidade para conhecer de perto como funciona o projeto.
A ação, que conta com o apoio da Prefeitura de Bauru, do Centro de Controle de Zoonoses e da Unesp de Presidente Prudente e tem ainda a parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e o Instituto Adolf Lutz, é considerada pioneira em todo o país, pois propõe uma nova possibilidade de proteção contra a doença com o encoleiramento dos animais contaminados. Portanto, uma alternativa para evitar a necessidade da eutanásia.
Isto se dá, segundo Cortez, pois a substância chamada deltrametrina presente na coleira, possui duas ações: uma como repelente, mantendo longe o mosquito-palha, transmissor da leishmaniose; e outra comoinseticida, agindo como controlador do mosquito, não deixando que ele pique o animal infectado e transmita o protozoário para um animal sadio.
“A coleira em um animal sadio tem a função de deixar longe o mosquito transmissor da leishmania. Quando você coloca a coleira em um animal infectado, ela cumpre a mesma função. Além, claro, da inseticida. Contribuindo para manter o mosquito longe e, assim, prevenir a contaminação de outros animais”, explica o veterinário idealizador do projeto.
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