REGIÃO: Transfusão de sangue errada leva dona de casa para UTI
13 de março de 2018 2488 Visualizações

REGIÃO: Transfusão de sangue errada leva dona de casa para UTI

Vítima, de 27 anos, sofre com anemia falciforme e deveria receber sangue B+, em vez de A-. Farmacêutico alega que havia duas pacientes com o mesmo prenome internadas na Santa Casa.

A Polícia Civil investiga a suspeita de que uma transfusão de sangue errada tenha agravado o estado de saúde da dona de casa Ingride Danieli Menezes, de 27 anos, internada da Santa Casa de Taquaritinga (SP). Ela foi levada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o quadro é considerado estável.

Em depoimento, um farmacêutico do hospital reconheceu o erro, alegando que havia duas pacientes com o mesmo prenome e que o tipo sanguíneo de ambas acabou sendo trocado nas fichas médicas.

Ainda de acordo com a polícia, Ingride sofre com anemia falciforme, doença genética que provoca alterações nos glóbulos vermelhos, responsáveis por transportar oxigênio dos pulmões aos tecidos do corpo. Por isso, desde 1997, a dona de casa é submetida a transfusões de sangue, quando necessário.

Nesta segunda-feira (12), a mãe de Ingride procurou a delegacia do município relatando que a filha estava internada na Santa Casa para receber uma bolsa de sangue do tipo B positivo.

Passados cinco minutos do início do procedimento, Ingride começou a reclamar de formigamento em todo o corpo, dores no meio das costas e falta de ar, além de apresentar palidez, peito e rosto avermelhados.

A enfermeira e o médico foram chamados pela irmã da vítima, uma estudante de 22 anos, que a acompanhava. A equipe constatou que Ingride recebia sangue do tipo A negativo, e não B positivo, e suspendeu a transfusão.

Segundo a Polícia Civil, a dona de casa passou a receber medicação para reverter o quadro clínico e foi levada à UTI, onde permanece internada. Ingride está consciente e o estado de saúde é considerado estável.

Um farmacêutico da Santa Casa disse à polícia que o erro ocorreu porque havia duas pacientes com o prenome Ingride no hospital. O funcionário negou “má fé”, explicando que foi carimbado na ficha da dona de casa “sangue A negativo”, em vez de “B positivo”.

Fonte: G1

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