Ribeirão Preto, SP, não registra mortes de idosos com 90 anos ou mais por Covid-19 há 3 semanas
8 de março de 2021 552 Visualizações

Ribeirão Preto, SP, não registra mortes de idosos com 90 anos ou mais por Covid-19 há 3 semanas

Período sem óbitos é o maior desde o início da pandemia no ano passado. Para especialistas, registros zerados podem estar associados à imunização dessa faixa etária, que já recebeu as duas doses dos imunizantes.

Pela primeira vez desde o início da pandemia da Covid-19, Ribeirão Preto (SP) está há três semanas sem registrar novas mortes de idosos com 90 anos ou mais pela doença, segundo levantamento com base em dados da Prefeitura.

O resultado foi obtido um mês depois de a cidade imunizar com as duas doses essa faixa etária, um dos grupos prioritários da campanha, logo depois de profissionais de saúde e idosos que vivem em asilos.

“A gente tem alguns dados globais já mostrando que, em São Paulo, houve a diminuição drástica de internação e óbito nessa faixa de população após a primeira dose. Então é com boa expectativa que a gente recebe essa informação de que 90 ou mais já foram vacinados”, afirma Rodrigo Stabeli, diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Ribeirão Preto.

De acordo com dados municipais, em 2021 a cidade registrou 14 mortes por Covid-19 de pessoas com 90 anos ou mais, 11 delas em janeiro e três em fevereiro – as mais recentes entre os dias 12 e 15.

A Secretaria Municipal de Saúde informou, no entanto, que não tem autorização para confirmar se essas pessoas já estavam internadas quando começou a vacinação em Ribeirão Preto, no dia 8 de fevereiro.

Desde então, duas mil pessoas dessa faixa etária foram imunizadas duas vezes. “Eu tô feliz agora, estou muito bem. Eu falo para todos tomarem, porque dá muito certo”, afirma a aposentada Augusta Esperança, que tomou a segunda aplicação contra a Covid-19 na última sexta-feira (5).

O infectologista e professor de medicina da USP de Ribeirão Preto Benedito Antonio Lopes da Fonseca, afirma que, com a imunização, já observou uma queda nas internações desse grupo. Segundo ele, as chances de os idosos desenvolverem a doença mais grave caíram.

“Consegue proteger em 100% as formas graves, e portanto, as internações. Em 74% as pessoas vão ter uma doença um pouco mais leve. O problema é que ela não teve um grande número de pessoas testadas nessa faixa etária, mas de qualquer forma, por essa faixa etária ser um grupo de risco importante é extremamente importante que eles sejam vacinados”, diz.

 

Fonte: G1
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