REGIÃO: Homem de 50 anos é morto pela PM durante briga de casal

Um homem de 50 anos foi morto com um tiro no peito pela PM (Polícia Militar) durante uma briga de casal na noite deste domingo (23), em uma chácara na zona Norte de Ribeirão Preto. A PM instaurou um inquérito para apurar a intervenção policial.

O policial militar declarou que a situação já estava controlada, mas que Ismael Fioretti teria novamente pegado um facão e ido para cima do agente. Ele morreu no local.

A PM apurou que antes da chegada à Chácara Nosso Recanto o homem já teria agredido a esposa e que havia tentado enforcá-la. O casal estaria em um bar momentos antes.

Uma filha da mulher, ao perceber a briga com a mãe, chamou a Polícia Militar.

Segundo a PM, a mulher tentou correr da chácara, mas não conseguiu e chegou a se trancar em uma casa na propriedade.

Fioretti teria tentado arrebentar a porta com o facão. Havia marcas na madeira, de acordo com a PM.

O tiro  

A PM relatou que, quando os agentes chegaram à chácara, o homem ainda estava com o comportamento alterado e dizia que iria matar a mulher e se suicidar. Os policiais, então, afirmaram que tinham conseguido acalmar Fioretti, mas quando a mulher deixava a casa para ser conduzida até a delegacia, novamente ele se alterou e pegou o facão.

Ainda de acordo com a versão da PM, o homem teria investido contra um dos policiais dizendo que iria mata-lo. O PM, então, disparou uma única vez contra ele, que não resistiu e morreu ao ser atingido no peito.

A arma do policial militar e o facão foram apreendidos. O agente passaria por exame residuográfico.

O caso, registrado em boletim de ocorrência (BO) como homicídio simples tentado e consumado, morte decorrente de oposição à intervenção policial e desobediência, deve ser investigado pelo 5º Distrito Policial.

Outro lado  

Por meio de nota de imprensa, o Comando do 3º Batalhão de Polícia Militar do Interior disse que foi instaurado Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta do agente na ação. “Todo o ocorrido será apurado conforme legislação vigente”, destacou a nota.