REGIÃO: Família cita falha no socorro à idosa morta após ser atingida por moto de ladrão
Neto diz que vítima, de 76 anos, reclamava de dores e era levada a diversas unidades, mas acaba liberada sem passar por exames. Ladrão fugiu com R$ 180 e celulares, sem ser identificado.
A família da pensionista Maria Aparecida Gertrudes Silva, de 76 anos, que morreu após ser atingida por uma moto durante um assalto em Ribeirão Preto (SP), afirma que houve falha no atendimento prestado a ela em diversas ocasiões, em unidades de saúde do munícipio.
A Secretaria Municipal da Saúde informou que está realizando um levantamento sobre o atendimento prestado à idosa nas unidades de saúde e deve divulgar uma nota sobre o caso ainda nesta sexta-feira (26).
O técnico de enfermagem Roger Rocha Aguiar contou que a avó desmaiou ao ser atropelada durante o roubo em 14 de abril. A idosa só acordou duas horas depois, quando já havia sido socorrida por populares e levada à Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Central.
Maria Aparecida foi medicada e liberada, mas continuou reclamando de dores e foi levada pela família outras vezes à UBDS Central, à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e à UBDS do bairro Quintino Facci, mas sempre foi liberada, após receber medicação.
Na madrugada desta quinta-feira (25), Maria Aparecida foi levada à UPA mais uma vez e acabou sendo transferida à Santa Casa, onde morreu. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia. O exame deve determinar a causa da morte.
“Foi uma consequência de vários erros. Nas unidades básicas, não teve muitas respostas. Na Santa Casa, quando me disseram alguma coisa, ela tinha ido a óbito. Foi muito falho na questão de exames, que não foram feitos na hora correta”, disse Aguiar.
Investigação
No dia seguinte ao assalto, Maria Aparecida registrou um boletim de ocorrência afirmando que seguia para uma casa de oração pela Rua Paranaguá, por volta de 7h40, quando um motociclista subiu na calçada e a atingiu. Ela caiu na calçada e desmaiou.
O homem fugiu levando documentos, dois celulares e R$ 180, e não havia sido identificado até a manhã desta sexta-feira. A família alega que o boletim foi registrado em endereço errado e que o assalto ocorreu entre as ruas Américo Batista e Bahia, na Vila Albertina.
“O que eu espero é que o responsável seja encontrado, seja punido e que o governo não coloque a minha avó como uma simples estatística, como várias outras pessoas. Espero que a punição venha para aqueles que cometeram o delito”, disse o neto da vítima, Hugo Rocha Aguiar.
Segundo apuração, o delegado Paulo Piçarro, responsável pelo 5º Distrito Policial, afirmou que o crime pode passar a ser tratado como latrocínio, caso a investigação comprove que o atropelamento durante o roubo ocasionou a morte da idosa.
Fonte: G1
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