REGIÃO: Ex-padrasto vira réu por morte de menina de 10 anos com 60 facadas
Reginaldo Gomes Gertrudes foi levado à penitenciária de Serra Azul (SP) após receber alta da Santa Casa de Ribeirão Preto (SP), onde estava sob escolta da polícia desde o assassinato.
A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra o ex-padrasto da menina Ayshila Vitória, acusado de matá-la com 60 facadas, em maio deste ano, em Ribeirão Preto (SP).
Reginaldo Gomes Gertrudes, de 37 anos, foi levado nesta segunda-feira (24) para a Penitenciária de Serra Azul (SP) após ter a prisão preventiva decretada pela segunda vez.
Ele recebeu alta da Santa Casa de Ribeirão Preto, onde estava internado desde a morte da criança e era mantido escoltado pela polícia.
Com a denúncia, Reginaldo passa a ser réu por estupro de vulnerável e homicídio doloso qualificado, que inclui violência doméstica, meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe.
Segundo a Polícia Militar, o ex-padrasto da menina confessou o crime, mas disse à Polícia Civil que não se lembrava do que tinha acontecido na casa no momento do assassinato.
O crime
Ayshila foi encontrada morta em uma casa na Rua Ituaçu, no bairro Ipiranga, zona norte de Ribeirão Preto, no dia 13 de maio, depois que a mãe, a cuidadora de idosos Renata dos Santos da Costa, voltou do trabalho.
Segundo a Polícia Civil, ela tinha marcas de facadas no pescoço e sinais de violência sexual. A irmã mais nova, de 5 anos, estava em um quarto e não sofreu ferimentos.
Principal suspeito do crime, Reginaldo Gomes Gertrudes foi localizado cerca de duas horas após o corpo da menina ser achado. Ele estava caído na Avenida Independência e apresentava fraturas pelo corpo. Reginado foi preso porque havia um mandado de prisão expedido contra ele por tentativa de homicídio contra um ex-patrão.
Na casa da menina, a perícia apreendeu roupas dela, uma cueca do suspeito e a faca usada no crime.
Vizinhos contaram à família que tinham visto Reginaldo bebendo e consumindo drogas, em um bar próximo à casa de Renata, na noite anterior. Eles, no entanto, não sabiam que o homem era ex-marido da cuidadora, porque ela havia se mudado para o local com as filhas há cerca de um mês.
Violência
Um laudo necroscópico apontou que Ayshila foi morta com 60 facadas. Segundo o documento, dos diferentes golpes pelo corpo, as lesões no pescoço foram as mais letais.
O relatório também indicou que vários dos golpes foram dados pelas costas e que a menina, ainda assim, tentou se defender do agressor.
Fonte: G1
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