REGIÃO: Assédio próximo a universidade assusta estudantes
Homem de meia idade, pelado e a bordo de caminhonete é acusado de assediar estudantes; câmeras de segurança podem ajudar na identificação
Às 10h da última segunda-feira (9), Glória Zampelli, 21 anos, testemunhou a primeira ação. Um dos homens, que ainda não foi identificado, teria abordado a menina como se precisasse de informações.
De acordo com ela, o homem aparentava cerca de 50 anos e estava a bordo de uma Range Rover Evoque, de cor branca, parado na contramão da via. Ao se aproximar, ela viu que ele estava com os vidros abertos e se masturbando.
“Foi tudo muito rápido. Estava usando fones de ouvido e, como faço aquele mesmo caminho todos os dias, de casa para a universidade, não reparei bem. Ele começou a gritar coisas horríveis e, então, vi que estava pelado”, afirma a estudante de arquitetura.
Glória conta que, em seguida, correu e só parou no interior da sala de aula, ainda muito chocada. Devido ao susto, a universitária não anotou as placas do veículo.
Oito horas depois, algo parecido aconteceu com G.T., 22 anos (a vítima preferiu não ter o nome divulgado). A poucos quarteirões, na rua José Pierre, um homem com a mesma faixa etária, mas em uma caminhonete antiga, de cor azulada, foi flagrado em situação parecida por ela e um amigo.
“Nós estávamos conversando justamente sobre o que aconteceu com a outra aluna, quando vimos este senhor dentro de um carro estacionado. Ele estava se masturbando”, relata.
Desta vez, a jovem conseguiu enxergar papéis e uma maleta parecida com as usadas por empresários, além da camisa de colarinho branco. O ato só foi interrompido depois que o amigo de G.T. alarmou o fato. “Ele arrancou com o carro imediatamente”, finaliza.
Agora, o alerta deixado pelas meninas é de segurança. “Além de ser uma falta de respeito, é muito perigoso. Enquanto corria, só pensava que ele poderia me alcançar e fazer algo comigo. Então, acredito que precisamos de mais viaturas naquela região”, destaca Glória.
Questionada sobre o trajeto, ela diz que não tem outra opção, mas, além do medo, percorre o cruzamento com mais atenção e desconfiança.
Câmeras de segurança
Imagens de um prédio vizinho às abordagens, no cruzamento com a avenida Leão 13, já foram solicitadas pelas estudantes. Caso tenham flagrado os veículos e registrado as placas, as vítimas denunciarão os assediadores a Polícia Civil.
A imprensa apurou que ato obsceno está previsto no artigo 233 do Código Penal Brasileiro como a prática de obscenidade em lugar público, aberto ou exposto. A pena recorrente de detenção de três meses a um ano, ou multa.
Fonte: acidadeon.com
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