REGIÃO: Após 20 anos de agressões, esposa sai de casa e pede medida protetiva
Uma dona de casa, de 41 anos, procurou a Polícia Civil de Rio Preto na madrugada desta quarta-feira (2) para denunciar as agressões físicas e verbais sofridas ao longo dos mais de 20 anos de casamento. No dia anterior (1°) marido dela, um mecânico, de 36 anos, saiu da residência do casal, no bairro Jardim Alice, portando uma pistola e foi para a oficina dele, ameaçando matá-la, assim como seu pai e irmão.
A vítima contou a polícia que o relacionamento é conturbado em razão de o marido ser agressivo e que sempre a desrespeitou, inclusive na presença de amigos, familiares e das duas filhas que eles têm. Ela também disse que já foi agredida fisicamente.
De acordo com o boletim de ocorrência, o mecânico chegou em casa transtornado e pegou uma pistola, marca Taurus. Ele falou que iria para a oficina mecânica esperar o sogro e o cunhado chegarem para matá-los. Depois, ele ligou para a mulher, xingando-a e ameaçando de morte também, “porém não a mataria com a munição da arma dele, uma vez que esta custaria R$ 17 e a vítima não era merecedora, mas sim na “unha”. Ela, então, ligou para o pai e o irmão avisando das ameaças e alertando para que não fossem até a oficina.
Na Central de Flagrantes, a vítima manifestou o desejo em representar contra o marido e solicitou medida protetiva e informou que sairia de casa, solicitando que fosse contatada por telefone, já que não sabia onde iria se hospedar.
O irmão dela, um gerente comercial, de 35 anos, também registrou um boletim de ocorrência no qual informou que o desentendimento com o cunhado teve início após ele realizar um reparo no carro de seu pai. Ele afirma que o mecânico é violento e, inclusive, já foi preso no momento em que vendia uma arma “raspada”.
A Polícia Militar foi informada e ao chegar à oficina mecânica, os policiais perceberam que o mecânico subiu até um escritório, retirou a arma da cintura e a colocou em uma gaveta de uma mesa. A arma, que estava municiada com 9 munições na câmera e uma no carregador, foi apreendida, assim como o carregador e as munições.
Aos policiais militares, o mecânico alegou que portava a arma para se defender do sogro e cunhado porque teria sido ameaçado por eles. Encaminhado à Central de Flagrantes,
disse que a arma tinha registro, mas que estava em sua casa. O pai dele, que mais tarde apresentou o documento.
Ainda na oficina, um empresário, de 38 anos, resistiu à abordagem policial e também os ofendeu. Um Termo Circunstanciado foi registrado para apurar a conduta dele.
Foram registrados três boletins de ocorrência. O primeiro como violência doméstica e ameaça, que será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O irmão da dona de casa registrou a ameaça sofrida por ele e o pai. E, por fim, a posse irregular de arma de fogo de uso permitido. O caso será encaminhado ao 6º Distrito Policial, que ficará responsável pela investigação.
Fonte: DHoje Interior
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