Polícia vai investigar caso de maus tratos a animal no Jardim Caiçara

Os Policiais Militares, cabos Givanildo e Tavares, apresentaram na delegacia um homem de 46 anos e uma mulher de 34 anos, além de uma espingarda e 46 unidades de “chumbinho”, sendo relatado que os policiais foram acionados a comparecerem até a Rua dos Curiós, no Jardim Caiçara, tendo em vista que receberam denúncia de maus tratos a um cachorro.
Quando chegaram ao local os policiais orientaram à proprietária do cachorro para que o encaminhasse para atendimento veterinário e em seguida eles acompanharam as partes envolvidas até o Plantão Policial, onde em relato o homem afirmou que estava curando o gado no curral em companhia de seu filho, um jovem de 18 anos, momento em que ouviu latidos de cachorros, aparentemente brigando.
Ele então foi até a sua casa e constatou que havia uma briga generalizada entre seus quatro cachorros e um cachorro da raça Pitbull, até então desconhecido, e ele alegou ter batido nos animais com uma corda de laço, a fim de apartar a briga, momento em que três cachorros saíram correndo, restando o Pitbull e um de seus cachorros, que estava embaixo do Pitbull.
Ele então passou o laço na barriga do Pitbull, amarrou em uma árvore próxima e foi puxando seu animal até conseguir separá-lo, momento em que chegou sua vizinha informando que o cachorro era dela.
Ao ser indagado pelos policiais ainda no local, ele disse que tinha uma espingarda de chumbo, mas que não tinha efetuado nenhum disparo, apresentando a arma e uma embalagem contendo os chumbinhos, os quais foram apreendidos, negando ainda ter batido no cachorro Pitbull com um pedaço de madeira, mas que ficou com receio de que o cachorro atacasse seu filho de 6 anos de idade.
Já a mulher afirmou em seu relato que estava em sua residência, ocasião em que ouviu barulho de cachorros latindo, na sequência, ouviu um disparo, não sabendo precisar se era de arma de fogo ou de arma de pressão, vindo da direção da casa de seu vizinho.
Ela então foi até o local e visualizou o vizinho batendo diversas vezes no seu cachorro, utilizando um pedaço de pau, e que o mesmo estava enforcando o cachorro com uma corda.
Nesse momento ela gritou que o cachorro era dela e se aproximou, relatando ter visto ferimentos na boca e um outro ferimento na cabeça do animal.
Indagada sobre como o cachorro saiu de sua propriedade, ela informou que a área é cercada por alambrado, mas constatou uma abertura, acreditando que alguém possa ter forçado o alambrado, por onde o animal passou.
A mulher também apresentou laudo Médico Veterinário, devidamente assinado, relatando ter sido constatada a presença de um projetil de arma de pressão, o qual foi retirado e apresentado na delegacia, além de relatar ferimentos na boca e claudicação nos membros inferiores do cachorro.
O projetil retirado do animal foi apreendido, não foi apresentado nenhum seguimento de madeira e diante das versões conflitantes e ausência de testemunha presencial, foi determinado o registro da ocorrência para que os fatos possam ser melhor apurados pela Unidade Policial competente.