OLÍMPIA: Homem é preso depois de ameaçar os pais exigindo a venda da casa em que eles residem

Um homem de 45 anos foi preso na cidade de Olímpia por infração a Lei Maria da Penha, resistência e desacato, depois de ameaçar seus pais exigindo a venda da casa onde eles residem.

Segundo informações, o crime aconteceu na Avenida do Folclore, Jardim Santa Efigênia, sendo os Policiais Militares, cabos Avelino e Mazer, se dirigido até o local depois de terem sido acionados pelo COPOM.

Quando os Militares lá chegaram, se depararam com o autor, L.A.G., 45 anos, que estava em pé, na porta da sala, enquanto que as vítimas, sua mãe, senhora A.F.P.G., 64 anos de idade seu pai, senhor W.B.G., 70 anos, estavam dentro de casa.

Em contato com os policiais a idosa afirmou que seu filho está separado da esposa e desde que se separou, o filho está morando com eles, mas o casal vem sofrendo ameaças e agressões físicas constantes do filho pois, o mesmo é dependente químico.

Ainda no local foi apurado que no dia anterior, o indiciado teria exigido que a mãe dele vendesse a casa e lhe desse a sua parte em dinheiro, o que ela se negou fazer e com a negativa da mãe em vender o imóvel da família, o filho teria ficado extremamente violento e partiu em direção a mãe, momento em que seu pai entrou em sua frente e acabou sendo agredido com um soco no rosto.

Os policiais então solicitaram a documentação do indiciado, mas ele se negou a entregá-los e ainda tentou agredir um dos policiais bem como o ameaçou de morte.

Questionado pelos policiais o pai do indiciado confirmou o desejo de representar contra ele, solicitando inclusive por Medidas Protetivas de Urgência para ele e sua esposa, pois temem pela integridade deles. 

Foi dada voz de prisão ao indiciado, sendo ele apresentado na Delegacia de Defesa da Mulher da cidade de Olímpia, tendo sua mãe se recusado a ir até a delegacia por temer represálias por parte do indiciado.O caso foi apresentado ao delegado, Dr. Marcelo Pupo de Paula, que ratificou a prisão e mesmo podendo arbitrar fiança, decidiu não fazê-lo, visando proteger a integridade física das vítimas, sendo o indiciado preso permanecendo a disposição da Justiça.