GUAÍRA: Acusado de matar ex-judoca a facadas vai a júri popular
Valdelicio Santos, de 23 anos, responde por homicídio qualificado pela morte da ex-namorada Adriele Sena, em 2018. Segundo a Polícia Civil, vítima de 22 anos queria terminar relacionamento com o rapaz por causa de brigas constantes.
A Justiça de Guaíra (SP) realiza nesta terça-feira (9) o júri popular do ex-açougueiro Valdelicio Santos, acusado de matar a facadas a ex-namorada e ex-judoca Adriele Sena, em 2018.
Sem presença do público por conta da pandemia, a sessão foi confirmada há quatro meses e tem início marcado para as 9h30.
Ao todo, devem ser ouvidas em torno de 14 testemunhas de defesa e de acusação, além de advogados, Ministério Público e o réu, antes do parecer final dos jurados e da leitura da sentença.
Santos está preso desde setembro de 2018 no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiúva (SP) e responde por homicídio qualificado agravado por ter sido cometido por meio cruel, dissimulação, motivo torpe e feminicídio – ou seja, cometido pelo fato de a vítima ser mulher.
Adriele tinha 22 anos quando foi morta. Ela trabalhava como caixa no mesmo supermercado em que o namorada era açougueiro, mas também era judoca.
Como atleta, ela representou o Brasil no Campeonato Mundial de Judô Sub 17, em 2011. No ano seguinte, disputou o Campeonato Brasileiro Sub 17. Ela também ganhou medalha de bronze no XVI Jogos Sul Americanos Escolares, no Peru.
O homicídio
De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu na casa dos pais do suspeito, no bairro Tonico Garcia, na noite de 28 de agosto de 2018.
Segundo as investigações, Santos e Adriele estavam em um relacionamento havia dez meses e moravam juntos há dois meses, mas ela pretendia terminar o namoro devido a brigas constantes.
As famílias decidiram marcar uma reunião, e o casal foi deixado a sós na sala da casa para conversar.
Mas nesse momento, de acordo com o inquérito policial, a jovem saiu gritando em direção à rua sangrando. Foi quando os parentes viram que ela tinha sofrido as facadas.
De acordo com a polícia, Adriele foi golpeada dez vezes e morreu no local. Em seguida, Santos foi encontrado ferido no interior da casa, com uma facada no abdômen e outra no pescoço.
Ele foi preso em flagrante, mas chegou a ficar internado na Santa Casa de Barretos por cinco dias sob escolta policial, antes de ser levado para a cadeia de Colina (SP) e, posteriormente, para o CDP de Taiúva. Uma faca e o celular do suspeito foram apreendidos na cena do crime.
Fonte: G1
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