BARRETOS: Exército retira granada e morteiro no Museu Municipal Ruy Menezes
27 de outubro de 2017 2192 Visualizações

BARRETOS: Exército retira granada e morteiro no Museu Municipal Ruy Menezes

Armamento de uso militar ficou exposto por 30 anos até direção descobrir que havia risco de explosão. Material foi guardado em sala com acesso restrito no interior do prédio.

 

A retirada de dois artefatos explosivos do Museu Municipal Ruy Menezes mobilizou soldados do Exército nesta quinta-feira (26), em Barretos. Por causa do risco de explosão devido a atividade, o armamento de uso militar foi retirado da exposição em 2012 e estava guardado numa sala com acesso restrito, dentro do prédio. A mobilização surpreendeu os moradores que não faziam ideia do segredo guardado no casarão histórico.

O potencial de explosão dos artefatos foi descoberto há cinco anos por um sargento do Tiro de Guerra, chamado para ajudar a catalogar as peças do museu. De acordo com a gestora Raquel Milagres de Matos, o morteiro e a granada de bocal ficaram expostos aos visitantes por cerca de 30 anos.

Militares isolaram área ao redor do museu para retirar armamento que estava guardado desde 2012 em Barretos, SP (Foto: Maurício Glauco/EPTV)
Militares isolaram área ao redor do museu para retirar armamento que estava guardado desde 2012 em Barretos, SP (Foto: Maurício Glauco/EPTV)

“O sargento falou do risco em potencial que tinha [de explosão], principalmente do obus morteiro, sobre cair ou ter um impacto grande, e de fazer um estrago que a gente não conseguiria calcular o tamanho. Qualquer estrago seria grande dentro de um museu”, diz Raquel.

Após a descoberta, a direção retirou as peças da exposição e iniciou os contatos para que elas pudessem ter uma destinação apropriada. Segundo a gestora, o pedido ao Exército foi feito pela Secretaria de Cultura há cinco anos, mas, por questões burocráticas, só agora foi atendido.

O Exército, no entanto, nega e afirma que a operação desta quinta-feira foi realizada em cumprimento a um ofício recebido no mês passado.

Desde 2012, os artefatos estavam enrolados em um tecido, e guardados no chão embaixo de um armário para evitar uma queda. A informação foi mantida em sigilo.

Morteiro e granada de bocal ficaram guardadas por 5 anos em sala trancada no museu de Barretos, SP (Foto: Divulgação)

Morteiro e granada de bocal ficaram guardadas por 5 anos em sala trancada no museu de Barretos, SP (Foto: Divulgação)

Nesta quinta-feira, a operação para retirada do armamento levou ao isolamento de uma área entre as ruas Dezesseis e Dezessete pelos militares, e atraiu a curiosidade de muitos moradores. O material foi levado em um caminhão do Exército até uma fazenda, onde seria feita a detonação.

FONTE: www.g1.com.br

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