Bolsonaro suspende compra de vacina
Nas redes sociais, o presidente desautorizou o Ministério da Saúde, que pretendia adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), desautorizou o Ministério da Saúde a comprar a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.
Sob coordenação do Instituto Butantan, essa vacina contra o novo cornavírus vem sendo testada em várias regiões do Brasil desde julho. Segundo o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, um dos locais de testes, afirmou que até o momento o imunizante se mostrou seguro
Bolsonaro, nas redes sociais, afirmou que “o povo brasileiro não será cobaia” para a vacina chinesa. Ele também chamou a CoronaVac de vacina do João Doria (governado de São Paulo, do PSDB).
“A vacina chinesa do João Doria: Para o meu governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada para a população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa”, escreveu Bolsonaro no Facebook.
A declaração do presidente desmente o Ministério da Saúde, que informou na segunda-feira (20), que iria comprar 46 milhões de doses da CoronaVac. O custo estimado seria de R$ 2,5 bilhões.
Na redes sociais, os seguidores do presidente pediram, inclusive, a demissão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Em São Paulo
O governador paulista João Doria (PSDB) virou um defensor da CoronaVac após testes da terceira fase não provocarem reações adversas nos voluntários. Doria, inclusive, tem como meta iniciar a imunização em dezembro de 2020.
Eleições 2022
As posições dos governos Bolsonaro e Doria também mostram um pouco de como pode se desenrolar as eleições presidenciais de 2022.
Doria, por exemplo, defende que a imunização contra o novo coronavírus seja obrigatória. Já Bolsoanro rechaça essa possibilidade.
Fonte: G1
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