BARRETOS: Violência doméstica é registrada no bairro Luís Spina

Uma mulher de 35 anos, que trabalha como auxiliar de serviços gerais, moradora no bairro Luiz Spina, e que se identificou como M.A.G.S., esteve no Plantão Policial acompanhada pela sua filha, uma adolescente de 15 anos.

Informou a mulher que ela vive em união estável com o indiciado J.S.F., 42 anos, pedreiro, há cerca de sete anos, porém, a convivência nunca foi harmoniosa em razão do homem fazer uso de bebidas alcoólicas, tornando-se pessoa violenta, a ameaça e também a agride, sendo que inclusive, a vítima já registrou outras ocorrências contra ele sobre esses fatos, mas após pedidos e promessas por parte dele de que iria melhorar, a mulher “retirou” as queixas.

Ocorre que desta vez, um pouco depois da meia noite, a mulher estava em sua casa com a filha de 15 anos quando o indiciado chegou, visivelmente embriagado, e assim que entrou em casa, sem qualquer motivo, começou a quebrar o guarda roupa, em seguida, alguns CDs de música, utensílios de cozinha, tais como pratos e outras louças.

A mulher tentou conversar com ele, porém, sem sucesso, e quando ele pegou a televisão para jogar no chão, a adolescente tentou impedir, mas foi empurrada, sendo que ao retornar para o quarto dela, o indiciado bateu a porta contra o braço da adolescente, não deixando ferimentos, mas, provocando muita dor, segundo informou a menina.

Diante dos fatos, a mulher disse que iria deixar o indiciado, que ao ouvir isso ficou mais nervoso, a pegou pelos braços, apertou, lhe empurrou, mas não deixou ferimentos e continuou a quebrar objetos da casa.

Com medo de que algo pior pudesse ocorrer a vítima acionou a Policia Militar que esteve no local e orientou as partes, mas por volta das 3 horas o indiciado retornou a casa, jogou pedras na porta e começou a dizer que iria matá-la, e que a mataria na frente de qualquer pessoa, momento em que a mulher voltou a chamar a Policia Militar, mas quando da chegada dos policiais o indiciado já tinha deixado o local. A mulher manifestou o interesse de registrar ocorrência e foi conduzida até a Delegacia de Polícia, onde também manifestou o desejo de representar contra o homem para que ele seja processado e ao final condenado e requer por Medidas Protetivas de urgência para que ele deixe o lar do casal e que não se aproxime das vítimas e seus familiares e não faça qualquer tipo de contato. Por fim, foi relatado pela mulher que o homem é pessoa violenta, e ela já foi agredida anteriormente e embora ele não possua arma, acredita que ele possa fazer algo pior contra sua pessoa e seus familiares.

O caso foi encaminhado ao setor competente.