BARRETOS: Polícia investiga caso de estelionato que gerou 218 mil em vendas indevidas a diversas empresas

Na delegacia estiveram os senhores M.A.M., 42 anos, supervisor, morador em Barretos e o J.E.R., 44 anos, gerente de vendas, morador na cidade de Amparo, interior de São Paulo.

Os dois homens se apresentaram como representantes de uma empresa atacadista sediada na cidade de São Paulo, e segundo eles, o investigado A.L.S.C., 44 anos, morador no bairro Hussen Genha, é representante comercial da empresa vítima na região de Barretos, realizando visitas em diversas empresas para vendar produtos da empresa atacadista, ocorre que os representantes da empresa atacadista descobriram que o vendedor, sem a autorização dos proprietários das empresas clientes ou pessoas responsáveis, teria realizado cadastros junto a empresa vítima e efetuado diversas vendas, sendo entregues mercadorias que totalizaram o valor de R$ 218.000.00, e como a empresa vítima não recebeu estes valores, descobriu que estas vendas não haviam sido autorizadas pelas empresas clientes, sendo que em uma delas, no caso um posto de combustíveis, foi possível compreender que o vendedor, em conluio com o gerente do local, fez muitas vendas sem que o proprietário do posto tivesse conhecimento.

Além de posto de combustíveis, tais vendas ocorreram também em supermercados e conveniências, tendo os representantes explicado que mantiveram contato com os proprietários destas empresas, porém, não foi possível obter de volta as mercadorias, sendo explicado que a empresa atacadista não prejudicou ninguém, exigindo pagamento das mercadorias.

Ao ser questionado sobre os fatos o vendedor A.L.S.C., pagou em dinheiro para a empresa atacadista, através de transferência bancária, o valor de R$82.417.90, existindo ainda um saldo devedor no total de R$135.582.10.

Ao final foi explicado também que o prejuízo da empresa vítima constitui-se na efetiva entrega das mercadorias aos clientes mencionados, que por não terem autorizado as compras, deixaram de pagar os boletos emitidos.

Foi entregue o relatório de vendas feito pelo investigado, tendo os representantes da empresa vítima se comprometido a entregar aos investigadores outros documentos que forem necessários.