BARRETOS: Manicure registra queixa por ameaça após compra e venda de veículo

A manicure M.O.S., uma senhora de 61 anos, esteve no Distrito Policial informando que vendeu um veículo Ford/Escort, cor cinza, ano de fabricação 1998, com placas de Barretos, para uma pessoa a quem ela identificou como “Orlando”, e eles combinaram que no dia seguinte a venda, a vítima preencheria o CRV, porém “Orlando” não voltou para este compromisso e então a vítima tentou entrar em contato com ele, mas o mesmo estava incomunicável.
Ainda de acordo com a vítima, posteriormente o carro foi vendido, sendo que no ano passado ao receber multas pelo não pagamento do IPVA do veículo ela procurou tomar conhecimento do local onde seria possível encontrar o carro, logrando êxito em encontrá-lo no Distrito de Alberto, onde tomou ciência que uma pessoa, identificada como “José”, havia comprado o carro e vendido a uma pessoa, identificada como “Oscar”, morador no bairro Zequinha Amêndola.
Ocorre que, ao receber mais multas, a vítima conseguiu com “José”, o endereço e número de telefone do atual proprietário do veículo, ocasião em que ligou para ele, tendo ambos combinado que a vítima iria até a residência de “Oscar”, para que fossem tomadas as providencias cabíveis, sendo exigido pelo homem que a vítima pagasse o valor que ele havia gastado no conserto do veículo bem como a regularização de sua documentação.
A vítima não aceitou a imposição do homem, porém, seu filho acertou com o homem que pagaria de maneira parcelada a quantia de R$2.700,00 (dois mil e setecentos reais) para obter o veículo de volta.
Ocorre que devido o veículo apresentar problemas mecânicos, a quantia citada não foi paga integralmente para “Oscar” e por este motivo ele entrou em contato com a vítima, fazendo-lhe ameaças, dizendo que irá descobrir onde a vítima reside com seus familiares e onde os demais familiares moram e, segundo ele, “Vocês estão no pente”.
Sentindo-se ameaçada e entendendo inclusive que o indiciado pretende desferir tiros de arma de fogo em sua pessoa e familiares, a vítima registou os fatos, sendo orientada quanto ao prazo para representar queixa crime, o qual no momento não desejou.