BARRETOS: Jovem alega que seu pai foi vítima de estelionato praticado por funcionária de financeira

Uma jovem de 20 anos, moradora no bairro São José, e que se identificou como A.V.C.P., foi até a delegacia em companhia de seu pai, um senhor de 55 anos, morador no bairro Clementina, tendo a jovem relatado que seu pai atualmente está com a saúde mental comprometida, e tempos atrás ele havia solicitado um empréstimo de um valor que ele não se recorda, junto a uma financeira e na ocasião ele foi atendido por uma mulher chamada “Larissa”.

Ocorre que, segundo a declarante, a atendente, posteriormente, teria sido demitida desta empresa, pois estaria aplicando golpes nos clientes e ela foi trabalhar em outra empresa, de maneira que o empréstimo da vítima foi transferido para esta outra empresa por meio de portabilidade.

Ainda de acordo com a declarante, nesta ocasião, “Larissa” se insinuava para a vítima, que então veio a se apaixonar por ela, momento em que a mulher, de posse dos dados da vítima, passou a efetuar vários empréstimos que eram creditados na conta em que a vítima recebe sua aposentadoria, porém, logo em seguida, eram feitas operações de Pix,  as quais enviavam os valores obtidos junto ao banco para contas desconhecidas, sendo observado que “Larissa” teria ainda enviado TEDs para a conta da vítima e também os retirava por meio de Pix, e que ela, provavelmente, fazia empréstimos junto à financeira em que trabalhava,  e os enviava para a conta da vítima e depois os retirava com Pix, tendo essas operações causado um prejuízo de, aproximadamente, R$33.000,00 (Trinta e três mil reais a vítima).

Vale salientar que a vítima não possui Pix e os empréstimos foram feitos por meio do aplicativo do banco do celular da vítima que pode ter sido “clonado”.

Ao final a declarante relatou que tais informações ela obteve junto ao banco e que ela acredita nas mesmas, pois, não é possível acessar o aplicativo, já que sempre aparece uma mensagem informado que outra pessoa já o estaria usando e que um dos Pix foi feito em nome de um homem que seria o companheiro de “Larissa”, morador no mesmo endereço que ela.

O caso foi registrado como estelionato e encaminhado ao setor de investigação.