BARRETOS: Idoso perde R$ 7,3 mil ao ter cartão clonado por falsas agentes de combate à dengue
Mulheres copiaram dados do cartão original do aposentado e usaram para fazer saques e compra. Polícia Civil instaurou inquérito para identificar as duas suspeitas.
A Polícia Civil instaurou inquérito para identificar duas mulheres suspeitas de se passarem por agentes de combate à dengue para aplicar golpes em Barretos (SP). Uma das vítimas, um aposentado de 72 anos, perdeu R$ 7.350 depois que elas copiaram os dados do cartão bancário dele.
Em junho, Oscar Pereira de Souza teve o cartão clonado e viu o dinheiro juntado por dois anos desaparecer da conta corrente após receber a visita das golpistas.
Ele conta que as duas mulheres se passaram por responsáveis pelo controle de vetores e conseguiram entrar na casa dele após muita insistência. Elas disseram que já tinham estado lá por cinco vezes, mas que não encontraram nenhum morador e precisavam vistoriar o quintal.
O idoso permitiu a entrada, mostrou o imóvel e até as convidou para tomar café. Elas estavam sem qualquer identificação da prefeitura.
Durante a conversa, uma das mulheres perguntou à vítima se ele tinha um cartão de banco.
“Ela falou para mim se eu era aposentado e se eu tinha um cartão. Eu falei que tinha o cartão e elas pegaram e falaram que tinham que tirar uma anotação”, diz o aposentado.
As mulheres não furtaram nada da casa, mas levaram os dados do cartão anotados em um caderno.
O aposentado só se deu conta de que havia caído em um golpe no dia seguinte, quando foi sacar dinheiro no banco e não conseguiu.
“Eu nunca passei o cartão no débito, só quando eu vou na lotérica, quando vou precisar do dinheiro. Eu fui lá, precisava deixar R$ 50 em casa e aconteceu que eu chego lá e só tinha R$ 5,09”, afirma.
O extrato da conta aponta dois saques, um no valor de R$ 100 e outro de R$ 250, além de um débito de R$ 7 mil para pagar uma compra.
O idoso registrou um boletim de ocorrência e espera recuperar o dinheiro. “É muita maldade no ser humano. Eu corri atrás da justiça, porque a gente não pode desesperar. O dinheiro a gente corre atrás e ganha outro. Só que a gente tem que mostrar para a justiça o direito que a gente tem”, diz.
Segundo o delegado Rafael Faria Domingos, as principais vítimas são os idosos porque os criminosos se aproveitam da ingenuidade deles.
Domingos diz que os suspeitos circulam em diferentes cidades da região usando a mesma tática.
“Eles se passam por funcionários da prefeitura, responsáveis pelo controle de vetores, e aí ingressam na casa das vítimas. Através de fraudes, tentando distrair a vítima, acabam subtraindo cartões bancários, dinheiro e até informações, como ocorreu nesse caso específico”, diz.
O delegado orienta que, ao serem abordados, os moradores se certifiquem de as pessoas são mesmo funcionários da prefeitura.
“Em caso de desconfiança, ele deve fazer o contato com a prefeitura e com a própria polícia. Havendo fundada suspeita, a polícia pode se deslocar até o local e abordar essas pessoas. Os funcionários são identificados, por isso é importante conhecer quem são os responsáveis pelo seu bairro, sua rua.”
Fonte: G1
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