BARRETOS: Empresária denuncia que teve sua conta bloqueada depois que funcionário solicitou ajuda para receber uma transferência

No Distrito Policial esteve à vítima I.C.S., empresária, 24 anos, informando que possui uma empresa de consertos de objetos de refrigeração e em razão da alta demanda, ela postou na rede social Facebook, que estava precisando de funcionário para exercer atividade de auxiliar de mecânico na referida empresa.

Desta forma, em virtude do anúncio publicado, um rapaz, que se identificou como J.F.L., entrou em contato com a vítima através do aplicativo WhatsApp, se candidatando para a vaga do anúncio, dizendo que já possuía experiência na área.

Foi acertado que ele realizasse um teste pelo período de três dia para confirmar se tinha capacidade para tal função, tendo o teste começado no dia 04/10/2018.

Quando chegou ao terceiro dia do teste, o rapaz pediu para a vítima que ela emprestasse sua conta corrente jurídica, uma vez que ele precisava receber um valor em dinheiro e por ser novo na cidade não possuía conta corrente aberta e tão pouco teria tempo para abri-la.

Sem desconfiar de nada, a vítima passou ao rapaz os dados de sua conta bancária para que ele recebesse um valor que seria transferido e então os dois foram até uma agência do Banco do Brasil, ocasião em que a vítima foi até o terminal eletrônico e constatou que havia em sua conta o valor de R$1.980.00, a titulo de transferência realizada por uma pessoa chamada Luiz Oliver.

Ela então sacou este valor e entregou para o J.F.L., que então deixou o banco e desde este dia não mais apareceu para trabalhar.

Todavia na quarta-feira, dia 10/10/2018, a vítima foi tentar acessar sua conta bancária e não conseguiu, pois a mesma estava bloqueada, e por não entender o porquê do bloqueio, já que não havia dinheiro na conta, a vítima foi verificar no banco, e então constatou que a transferência
recebida em sua conta no valor de R$1.980.00, tratava-se de uma fraude, sendo este valor subtraído de uma conta, repassada para outras duas contas, até cair na conta da vítima, que ressalta insistentemente que não sabia da procedência desta transferência, tendo tomado conhecimento apenas quando o funcionário do banco lhe informou, e tão pouco desconfiou do J.F.L., que desde então já não dá mais noticias.