BARRETOS: Casal é vítima de estelionatário e perde 23 mil ao tentar comprar um carro

Um casal de São Joaquim da Barra, identificado como Regiane Cristina, 43 anos e Márcio Henrique, 52 anos, foram vítimas de um golpe que lhes gerou um prejuízo de R$23.000,00, sendo informado que o filho deles encontrou um anúncio na rede internet, sobre a venda de um veículo Saveiro 1.6, cor prata, ano 2010, pelo valor de R$23.000,00 e no anúncio havia o telefone de uma pessoa chamada “Guilherme”, ocasião em que eles mantiveram contato e combinaram que iriam vir a Barretos para ver o carro.

Ocorre que em Barretos o casal ficou perdido e eles ligaram para “Guilherme”, que disse que iriam mandar alguém e pouco depois chegou uma pessoa chamada José Carlos, comerciante, que levou o casal até sua residência e lá eles verificaram o carro e se interessaram, tendo José Carlos falado que o veículo era de seu cunhado.

O casal ficaria com o carro, mas teriam que se dirigir até o cartório para reconhecer firma e finalizar a compra, sendo informado por José Carlos que o cartório fechava as 17horas e não haveria tempo de reconhecer firma, então, eles deveriam fazer a vistoria primeiro, a qual foi feita e terminada por volta das 16h55 horas, onde foi entregue uma cópia do CRLV.

Em seguida o casal recebeu uma ligação do “Guilherme” dizendo que havia um cartório que fechava às 18 horas, e o José Carlos os levou até o referido cartório e enquanto isso “Guilherme” disse por telefone
que enviaria um contrato de compra e venda do veículo no e-mail do cartório, ocasião em que os três permaneceram no cartório até às 18horas, mas o contrato de compra e venda não chegou via e-mail, até que o cartório finalizou as atividades e Marcio enviou mensagens para “Guilherme”, que disse que terminaria o negócio da compra e venda no dia seguinte.

O casal questionou José Carlos sobre terem que retornar a Barretos para assinar o contrato de compra e venda e na posse do contrato eles fariam a transferência, porém, eles não teriam meios para retornar a Barretos e então pediram para José Carlos ligar para o “Guilherme”, que alegava ser cunhado ou primo, e agilizasse o recibo de compra e venda para que fosse assinado o contrato, tendo José Carlos alegado que estava tudo correto e que somente faltava assinar.

Porém, quando o casal ainda estava cartório, José Carlos disse que estava tudo correto e então foi efetuada a transferência no valor de R$23.000,00, via PIX, para a conta de “Gonçalina Cristina Bispo”, e neste momento José Carlos ficou assustado e disse que a transferência deveria ser feita para a conta dele e não outra passada por “Guilherme”.

Questionado sobre o fato de ele dizer que o veículo era do “Guilherme” (primo dele) e depois dizer que o carro lhe pertencia, José Carlos deixou as vítimas sem entenderem o que estava acontecendo, até que afirmou que eles haviam caído em um golpe.