Aparelho que funciona como ‘pulmão auxiliar’ é desenvolvido em Rio Preto para pacientes com Covid-19
Protótipo do oxigenador já está pronto em Rio Preto e mais 20 equipamentos estão sendo fabricados para ser enviados às maiores unidades hospitalares de combate ao coronavírus.
Uma empresa de Rio Preto (SP) começou a desenvolver um equipamento que promete ser uma grande ajuda para pacientes em estado grave por causa da Covid-19, já que é capaz de salvar a pessoa que até mesmo os respiradores convencionais de UTI não conseguem.
O produto é uma espécie de “pulmão auxiliar” para onde o sangue do paciente é bombeado e depois devolvido ao corpo já oxigenado. Ele está sendo desenvolvido pela empresa Braile Biomédica, conhecida por ajudar a desenvolver milhões de válvulas cardíacas, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, a Emprapii, e o Instituto Eldorado. O investimento é de R$ 8,5 milhões.
Segundo a empresa Braile, equipamentos parecidos só eram fabricados no exterior e não estão disponíveis no SUS. Com isso, o novo aparelho foi criado a partir de um que já existe para cirurgias de coração.
De acordo com o diretor executivo Rafael Braile, um protótipo do oxigenador já está pronto e mais 20 equipamentos estão sendo fabricados para ser enviados às maiores unidades hospitalares de combate à Covid-19.
“Começamos o primeiro protótipo em fevereiro, em março validamos na pré-clínica testes em laboratório e ensaios em animais. Agora, estamos juntando documentação para autorização da Anvisa e esperamos ter aprovado no mercado até dia 15 de maio”, afirma.
Ainda de acordo com ele, o projeto pretende produzir inicialmente 20 equipamentos que vão ser distribuídos nos principais centros de referência ao redor do país, com 200 dispositivos descartáveis.
Como funciona
O funcionamento se parece com o dos aparelhos de hemodiálise. O sangue do paciente passa pela máquina e volta para o corpo sem o gás carbônico. O sistema é capaz de salvar vidas até de quem tem poucas chances nos procedimentos normais.
Nesse primeiro momento, os aparelhos vão atender somente a demanda de pacientes do Brasil e só depois as unidades poderão ser exportadas para outros países atingidos pela pandemia.
O Sistema Único de Saúde tem 46 mil respiradores convencionais espalhados no Brasil mas, sem oxigenadores, a porcentagem de pacientes que não resistem ao coronavírus, mesmo estando em UTI, ainda é alta.
“O número pode parecer pequeno pelo número de respiradores porque esse produto é indicado para o caso mais grave, que não conseguiria sobreviver com o respirador convencional. Isso nos traz esperança e que a indústria brasileira pode trazer segurança para os pacientes”, diz Rafael.
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