Criança de 2 meses de idade é vítima de maus tratos e autora agride a própria mãe e ameaça vizinhas

Uma mulher de 38 anos foi apresentada na delegacia pelos Policiais Militares, Tavares e Racoci, os quais informaram que foram acionados a comparecerem ao bairro Zequinha Amêndola para atendimento a uma ocorrência de maus tratos a uma criança de 2 meses de idade.
Quando os policiais chegaram ao local, se depararam com a autora em visível estado de quem havia feito uso de entorpecentes, tendo ela confirmado ser mãe de uma criança de 2 meses.
Ainda no local os policiais foram informados pelo padrasto da autora que a mesma estava fazendo uso de entorpecentes há cerca de três dias e que ela deixava a criança aos cuidados de sua mãe, que é uma senhora com deficiência física.
Os Policiais então acionaram o Conselho Tutelar e lá chegaram duas Conselheiras, ocasião em que uma delas pegou a criança no colo e então a autora partiu em sua direção e arrancou a criança de seus braços, segurando-a com muita força, caindo no sofá e em razão da força empregada pela autora, a criança quase desmaiou, sendo necessário o uso de força moderada para retirar a criança dos braços da autora.
As Conselheiras tutelares, após conseguirem novamente pegar a criança, a levaram para a Santa Casa para tratamento, momento em que a autora foi para cima de sua mãe para agredi-la, novamente sendo necessário o
uso de força moderada e a utilização de algema para contê-la.
Enquanto os policiais ainda se encontravam pelo local, chegou a vítima A.C.S.S., mulher, 43 anos, a qual relatou que é madrinha da criança e momentos antes da chegada dos policiais a autora, que estava fazendo uso de entorpecentes, chutou o portão de sua casa, adentrou a sua residência e lhe agrediu fisicamente, vindo ainda a ameaçar matar ela e suas duas filhas, além de também ter agredido a sua companheira, uma mulher de 41 anos.
As partes foram levadas para a delegacia, onde as vítimas manifestaram interesse em representar contra a autora, sendo o caso registrado como Maus tratos, Lesão Corporal e Ameaça.
Foi mantido contato com a Santa Casa, sendo informado que a criança iria permanecer internada para observação.