OLÍMPIA: Após perseguição policial, homens são detidos com cocaína

Dois homens, identificados como D.V.G., 37 anos e V.P.G., 19 anos, pintores de automóveis, foram apresentados na delegacia de Barretos, sendo informado pelos Militares Fábio e Eneilson, da cidade de Olímpia, que eles receberam informação de que havia um veículo suspeito de ter sido utilizado na prática de furtos e roubos em propriedades rurais, transitando pelas ruas da cidade.

Em diligencias os policiais se depararam com um veículo Fiat Uno na rodovia, estando dois indivíduos nos bancos dianteiros e uma criança no banco traseiro, momento em que foi dada ordem de parada ao motorista do carro, e neste momento o indivíduo que estava como passageiro (D.V.G.) jogou algo para fora do carro, e então o veículo saiu em alta velocidade com destino a cidade de Olímpia.

Foi iniciado o acompanhamento e solicitado reforços pelo, sendo observado que o mesmo indivíduo arremessava outros objetos, não sendo possível identificar do que se tratava e nem os locais onde teriam sido lançados e depois de cerca de 4 km percorrendo ruas da cidade, o veiculo Fiat Uno parou em frente a uma casa e os dois indivíduos desembarcaram e entraram em luta corporal com os policiais, sendo ambos contidos e depois levados para UPA por apresentarem escoriações da resistência aos policiais, que não ficaram feridos.

Os policiais voltaram ao ponto inicial onde os objetos haviam sido dispensados e constataram que se tratava de três porções (em pedras) de cocaína.

Na delegacia o D.V.G., relatou que foi até a rodovia, pois havia combinado com uma pessoa de São José do Rio Preto, que iria comprar drogas e pagou R$500,00 pelo entorpecente, e quando estava retornando para a cidade, percebeu que estava sendo perseguido pela Polícia Militar, ocasião em que dispensou o entorpecente pela janela do veículo e que a criança que estava no banco traseiro é seu filho e nada sabia.

Quando parou o veículo foi abordado pelos policiais e então teve inicio ao tumulto, negando ter reagido a ação policial e que a droga era para uso pessoal, negando comercializar entorpecentes.

Por entender que não havia provas robustas de tráfico de drogas, foi determinado pelo delegado o registro da ocorrência, sendo o caso encaminhado ao setor de investigação e os envolvidos liberados após prestarem depoimentos.