Regiões de Ribeirão Preto, Franca e Barretos somam 31 mil faltosos da 2ª dose da vacina da Covid

Número representa 7,7% do total em todo o estado. Ministério da Saúde recomenda que reforço seja aplicado mesmo que o prazo já tenha passado.

Dados divulgados pelo governo de São Paulo nesta sexta-feira (7) mostram que 31.053 pessoas não retornaram aos postos de saúde para receber o reforço da vacina da Covid-19 nas cidades das regiões de Ribeirão Preto, Franca e Barretos.

O número representa 7,7% do total em todo o estado, que é de 400.958 faltantes, desde o início da campanha.

O balanço inclui moradores que receberam doses dos imunizantes Astranezeca e CoronaVac, segundo a coordenadora do Plano Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula.

Número de faltas da 2ª dose da Vacina da Covid na região

A coordenadora do PEI reforçou que a imunização só pode ser considerada efetiva após a aplicação da segunda dose. No caso da CoronaVac, o intervalo é de até 28 dias, e no da Astrazeneca, 12 semanas.

“Quando a gente fala da primeira e da segunda dose, e da necessidade de tomar a segunda dose, todos aqueles que não foram à uma unidade básica buscar a segunda dose, não estão imunizados. Nós precisamos que as pessoas se imunizem.”

De acordo com o governo de São Paulo, todas as remessas são enviadas aos municípios com base nas estatísticas populacionais por faixa etária previstas pelo Ministério da Saúde, e a quantidade é a mesma para as duas aplicações.

O que fazer se você perdeu a segunda dose?
O Ministério da Saúde orienta a população a tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 mesmo que a aplicação ocorra depois do prazo recomendado pelos laboratórios.

Segundo a nota técnica publicada no fim de abril, é “improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”.

No entanto, a pasta ressalta que os atrasos devem ser evitados, já que “não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”.

O governo do estado informou que envia lembretes por SMS (mensagens de texto) e e-mail às vésperas da aplicação da segunda dose aos moradores, mas que as prefeituras também devem contatar os ausentes para aplicar o reforço em tempo oportuno.

Fonte: G1