REGIÃO: Suspeito de cometer estupros em série e enterrar uma das vítimas viva já ficou preso por 20 anos, diz polícia
José Antônio Miranda da Silva, morador de São José do Rio Preto (SP), cumpriu pena de 1997 até 2017 pelos crimes de estupro e homicídio. Investigações apontam que ele também possa ser o responsável por estuprar, matar e atear fogo em uma mulher.
O homem de 47 anos que foi preso suspeito de cometer ao menos cinco estupros em cidades da região noroeste paulista possui diversas passagens e já cumpriu 20 anos de pena, segundo informou a Polícia Civil.
José Antônio Miranda da Silva foi preso temporariamente na última sexta-feira (19), no bairro Ouro Verde, em São José do Rio Preto (SP). O G1 tenta contato com a defesa do suspeito, que negou à polícia ter cometido os crimes.
“Ele [José Antônio] ficou preso de 1997 a 2017 pelos crimes de estupro e homicídio”, diz o delegado da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São José do Rio Preto (SP), Wander Solgon.
Investigação
Em entrevista ao G1, Wander afirmou que uma das vítimas chegou a ser enterrada viva e que há a suspeita de que outra mulher possa ter sido assassinada pelo criminoso.
O caso começou a ser investigado pela polícia depois de mulheres relatarem que haviam sido estupradas e agredidas com extrema violência. Os crimes foram cometidos de forma semelhante, fator que fez com os investigadores suspeitassem que um único criminoso poderia ser o responsável.
Segundo o delegado, José Antônio abordava as mulheres e as convencia a entrar em seu veículo. Em seguida, elas eram levadas para matagais ou canaviais, onde sofriam o estupro.
“As vítimas eram bastantes iguais. Tinham o porte físico e aparência parecidos. Das quatro que identificamos, três eram profissionais do sexo”, afirma.
A investigação apontou que as vítimas também foram agredidas, queimadas, enforcadas e sofreram fratura e cortes feitos com uma lâmina.
Por ficarem muito abaladas, as mulheres não conseguiam descrever com detalhes as características do homem, mas sabiam que ele era negro e alto.
“A investigação se desenrolou em um tempo grande, porque as próprias vítimas não conseguiam dar detalhes para a gente. Elas ficavam muito abaladas, não conseguiam descrever a pessoa para nós”, afirma.
“Acreditamos que o suspeito as abandonava nos locais do crime porque acreditava que estavam mortas”, complementa o delegado.
Enterrada viva
Ao G1, Wander informou que uma das mulheres foi estuprada e enterrada viva no município de Uchoa (SP). Na época, a jovem de 22 anos foi encontrada nua, suja de terra e com ferimentos pelo corpo.
“Ela foi semienterrada pelo suspeito depois de perder a consciência, mas acordou e conseguiu pedir ajuda”, diz.
Outra vítima a sobreviver depois de ser atacada pelo criminoso foi uma auxiliar de cozinha de 27 anos. Ela foi abordada pelo suspeito em um semáforo e levada a uma plantação de cana-de-açúcar.
Depois de ser estuprada e enforcada até desmaiar, a mulher acordou, andou nua até o cemitério de Talhado, distrito de Rio Preto, e pediu ajuda ao coveiro.
Carro usado nos crimes
Apesar de não recordarem perfeitamente da aparência do criminoso, as mulheres conseguiram notar detalhes no carro utilizado para levá-las até os lugares ermos. O veículo utilizado nos crimes foi a chave para a polícia chegar a José Antônio.
“Foi um pouco complicado. O modelo do veículo é comum, mas conseguimos localizar o proprietário”, afirma.
A polícia, então, conseguiu uma fotografia do suspeito e mostrou às vítimas, que o reconheceram. José foi levado à delegacia, onde prestou depoimento.
“Ele está preso temporariamente enquanto a gente conclui a investigação. Acreditamos que possam haver mais vítimas”, afirma.
“Não vamos utilizar o termo serial killer, porque depende de exames médicos, uma coisa mais aprofundada. Mas é fato que ele cometeu uma série de crimes”, complementa Wander.
Fonte: G1
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