REGIÃO: Médico mobiliza voluntários para produzir máscaras a famílias de baixa renda
Na linha de frente contra a Covid-19, profissional de saúde uniu voluntários para fazer doações. ‘Necessidade de fazer algo a mais’, afirma Marco Andrey Cipriani Frade, do Hospital das Clínicas.
Assim como milhares de profissionais de saúde, o médico Marco Andrey Cipriani Frade, do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP), está na linha de frente do combate à Covid-19.
Mas atuar no atendimento aos pacientes não parecia suficiente. Por isso, ele e outros amigos decidiram ir além e mobilizaram um grupo de voluntários para produzir máscaras e fazer doações a comunidades carentes da cidade.
“A ideia de fazer as máscaras foi uma necessidade de fazer algo a mais frente a essa situação tão inesperada que a gente está vivendo”, diz.
Iniciativa
A ideia surgiu porque as máscaras de proteção descartáveis sumiram das prateleiras e ficaram encarecidas pela demanda. “Os preços das máscaras se tornaram absurdos porque elas se tornaram cada vez menos presentes. A gente não está encontrando no comércio”, afirma Frade, que além de atuar no HC é professor na Faculdade de Medicina da USP.
Associado a isso, o médico notou que, em uma comunidade perto de sua casa, viu famílias mais expostas ao contágio, pela aglomeração e pela falta de utilização do acessório, que se tornou obrigatório em cidades como Ribeirão Preto na luta contra o novo coronavírus.
“Causava muita perturbação essa questão de saber como a doença se comportaria em locais onde as pessoas vivem aglomeradas, como pedir para essas pessoas se distanciarem morando em lugares tão próximos.”
Frade explica que, depois que o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceram regras para a produção de máscaras caseiras, decidiu reunir pessoas dispostas a produzir máscaras de tecido eficazes contra a Covid-19.
“A gente só estudou modelos que seriam mais protetores, porque a gente não pode dar uma falsa proteção às pessoas. Optamos por fazer essas máscaras de tecidos e agregamos um filtro de TNT tecido não tecido] grosso dentro”, explica.
Assim, convidou voluntários tanto para fazer doações de recursos para a compra dos materiais quanto para a confecção das peças. Integrante de uma ONG que ajuda moradores em situação de vulnerabilidade, Leonice Alves Ferreira Siqueira não pensou duas vezes em ajudar.
“Vale bastante, é muito gratificante você poder ajudar alguém, é uma coisa muito importante, é iniciativa nossa junto com o doutor Marco Andrey muito louvável. A gente agradece em poder ajudar as pessoas”, diz.
A primeira leva de máscaras, com 5 mil peças, foi recentemente produzida e parte dela doada. Além do fornecimento, quem participou da ação deu orientações sobre o uso correto do acessório.
Uma das beneficiadas pela ação foi a família da dona de casa Andréia Aparecida Taschini. Até então, ela e mais duas pessoas faziam o básico para se proteger, com a higienização das mãos, mas agora a sensação é de que todos estão mais protegidos contra o novo coronavírus. “Saio mais ali no mercado e volto. Agora é uma proteção a mais, vou usar. Os familiares também”, conta.
O grupo pretende dar continuidade ao projeto e precisa da ajuda de mais pessoas, especialmente de costureiras. “Temos outras comunidades que nós trabalhamos e necessita de apoio. Tem um grupo de amigos que trabalham com os moradores de ruas, nós levamos para eles também”, afirma o médico.
Fonte: G1
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